'Não caiu a ficha', diz viúva de jovem morto por índios em aldeia de MT
A família e os amigos dos dois jovens de 24 e 25 anos, que foram sequestrados e mortos por indígenas da etnia Enawenê-nawê, cobram das autoridades explicações e ações em relação aos suspeitos de cometer os assassinatos em Juína, cidade a 737 km de Cuiabá. A Polícia Federal apura o caso, mas decretou sigilo nas investigações.
Genes Moreira dos Santos Júnior, de 24 anos, e Marciano Cardoso Mendes, de 25, foram mortos entre a quarta-feira (9) e sábado (12) após terem sido sequestrados por índios da etnia Enawenê-nawê, da aldeia Halataikwa, na BR-174, entre Juína e Rondônia. Eliane Santos, mulher de Marciano, disse em entrevista à TV Centro América que ainda não acredita na morte do marido.
“Até agora não caiu a ficha, que nunca mais vou ver ele e nunca mais estará perto de mim. É uma coisa que a gente não vai esquecer nunca”, declarou. Marciano tinha dois filhos e trabalhava com manejo de madeira em Juína. Ele e Genes iriam para Rondônia para comprar roupas e revender em Mato Grosso.
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