Gilberto Carvalho diz que o próximo governo de Dilma Rousseff precisa acelerar as demarcações de terras indígenas

Publicado em 27/10/2014 17:49

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, admitiu que seu partido, o PT, cometeu erros nos últimos anos e disse que a legenda está fazendo uma autocrítica. Após a reeleição de Dilma Rousseff, Carvalho disse que é preciso que o Governo se reaproxime dos movimentos sociais. 

“Nós temos um projeto vitorioso que acaba de ser confirmado por milhões de votos. O que eu chamo de autocrítica são alguns elementos como a questão do diálogo com movimentos sociais, com a sociedade, que nós temos que aprimorar. O atendimento à demanda dos excluídos que nós temos que acelerar, eu cito a questão dos indígenas que nós temos que acelerar essa reforma agrária, entre outras coisas”, disse hoje à Agência Brasil.

Gilberto Carvalho é o centro do indigenismo do Governo Dilma Rousseff. O ministro, que é responsável pelo contato com os movimentos sociais, trouxe para o Governo o indigenista Paulo Maldos e sua ex mulher, a antropóloga Marta Azevedo, que ocupou a presidência da Funai de 2012 a junho de 2013. Gilberto Carvalho e Paulo Maldos coordenaram pessoalmente as duas operações de limpeza étnica levadas a cabo pelo Governo no Mato Grosso e Maranhão.

A declaração de Gilberto Carvalho vai ao encontro da Carta Aberta divulgado pela própria Dilma Rousseff dois dias antes de sua reeleição. Na carta, Dilma se compromete a engavetar a PEC 215, fortalecer a Funai e implementar a Convenção 169 da OIT. No texto, a presidente também exalta as duas operações de limpeza étnica feitas pelo Governo sob a coodenação de Gilberto Carvalho. Clique AQUI e confira a carta na íntegra.

Com informações da Agência Brasil e foto de Marcelo Camargo, também da Agência Brasil.

Fonte: Questão Indígena

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