Volatilidade na bolsa brasileira é menor agora que em 2008, diz Nobel
Mas a mesma concepção não é válida para a variação do real ante o dólar, quando a comparação é feita entre as flutuações dos valores da moeda brasileira e de algumas outras geralmente comparadas ao real, como o dólar australiano.
De maneira simplificada, a volatilidade pode ser descrita como a variação de indicadores financeiros entre o patamar positivo e negativo sem apresentar uma tendência clara nem razões óbvias, dentro de um período curto de tempo, quando o risco das operações se torna maior.
Autoridades podem ajudar a mitigá-la? Sim, mas não de forma plena para evitar os seus efeitos, diz Engle, que participou nesta manhã do 5o Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, promovido pela BM&FBovespa em Campos do Jordão (SP). Por isso, as autoridades sempre tendem a dar dicas da forma como irão agir com certa antecedência, na expectativa de não gerar grande ansiedade nos mercados.
Geralmente, a volatilidade decorre da reação momentânea a diversos indicadores econômicos diferentes em um momento de forte instabilidade macroceconômica como um todo, explica ele, e gera uma elevação natural dos níveis de risco das operações.
"Vamos ver muita volatilidade nos mercados ainda até que algumas questões estruturais dos governos sejam atacadas. Não devemos tentar controlá-la, mas sim aprimorar o gerenciamento de risco das operações", disse o prêmio Nobel.
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