Premiê japonês avisa de altos níveis de radioatividade perto de usina

Publicado em 15/03/2011 08:09
O primeiro-ministro japonês Naoto Kan avisou dos altos níveis de radioatividade ao redor da usina nuclear de Fukushima e disse que existe alto risco de vazamento de radiação para a atmosfera. Ele pediu que pessoas em um raio de 30 quilômentos da usina fiquem em local protegido, como o reportado pela agência de notícias Xinhua.

Apuração de administrações regionais mostrou que subiram os níveis de radiação em Tóquio e localidades vizinhas após o acidente nuclear na planta nuclear 1 de Fukushima, no nordeste do Japão.

Em Tóquio, segundo reportagem da Kyodo News, foram detectadas pequenas quantidades de substâncias radioativas, como césio. Na prefeitura de Ibaraki, perto da prefeitura de Fukushima, o nível de radiação ficou 100 vezes acima do usual. Em Saitama, capital da prefeitura de mesmo novo, a quantidade de radiação superou em 40 vezes o usual.

Nível de radiação em Fukushima é prejudicial à saúde, avisa secretário

O nível de radiação ao redor da planta nuclear 1 de Fukushima é alto o suficiente para afetar a saúde humana, disse o secretário do Gabinete japonês, Yukio Edano. Em conversa com jornalistas nesta terça-feira, ele comentou que os reatores 1, 2 e 3 estão liberando material radioativo perigoso.

O secretário observou ainda que os níveis de radiação detectados ao redor do reator 3 da usina de Fukushima atingiram 400 milisievert por hora, ou 4 vezes acima do nível de radiação aceitável para humanos.

As informações são da TV japonesa NHK.

Fonte: Valor Online

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Dow Jones atinge recorde de fechamento após dados econômicos favoráveis dos EUA
Dólar à vista fecha em alta pela 5ª sessão apesar de intervenções do BC
Ibovespa tem melhor mês do ano com expectativa sobre juros nos EUA
Taxas longas de juros futuros disparam com temor fiscal após alta da dívida bruta no Brasil
S&P fecha em alta após dados econômicos favoráveis dos EUA
Desemprego baixo não provoca "inflação grande" em serviços, mas preocupa, diz Campos Neto