Commodities: Depois dos avanços de 2010, preços devem continuar subindo em 2011

Publicado em 05/01/2011 14:51 e atualizado em 05/01/2011 15:49
Os preços das commodities tiveram em 2010 um ano espetacular e especialistas esperam que essa dinâmica continue nesse ano, porém, de forma mais comedida.

De acordo com uma pesquisa da CNN Money, os analistas e estrategistas, em média, apostam em uma alta de 4% para o petróleo e de 1% para o ouro até o final do ano.

Isso pode ser considerado um aumento decente, mas se considerado os patamares em que os preços encerraram 2010. No ano passado, o petróleo subiu 15% e o ouro 30%. Na verdade, parecia que o ouro registrava recordes diariamente durante o segundo semestre do ano passado enquanto o dólar estava pressionado e os investidores preocupados com a recuperação da economia.

Mas, 2011 é um novo ano e a recuperação parece estar nos trilhos para seguir em frente.

Os especialistas estão um pouco mais otimistas para o óleo do que para o ouro, com boa parte dos pesquisados apostando no valor de US$100 por barril de petróleo até o final deste ano.

Grande parte dos ganhos vistos nas últimas semanas será guiada pela demanda de mercados emergentes como a China e a Índia, onde o rápido crescimento da economia estimula a demanda por algumas commodities, disse Sean Kraus, chefe de investimentos da Citizens Trust.

"Equanto os mercados emergentes continuando construindo mais mais rodovias e estradas, a demanda por óleo e produtos refinados vai subir. A classe média está se formando na Índia e na China, e quando mais ricos, o investimento em ouro aumenta", explica Kraus.

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Dow Jones atinge recorde de fechamento após dados econômicos favoráveis dos EUA
Dólar à vista fecha em alta pela 5ª sessão apesar de intervenções do BC
Ibovespa tem melhor mês do ano com expectativa sobre juros nos EUA
Taxas longas de juros futuros disparam com temor fiscal após alta da dívida bruta no Brasil
S&P fecha em alta após dados econômicos favoráveis dos EUA
Desemprego baixo não provoca "inflação grande" em serviços, mas preocupa, diz Campos Neto