Pesquisa avalia relação entre produtores e grandes redes varejistas

Publicado em 22/09/2010 10:29
Produtores se qualificam para entregar hortigranjeiros para redes de supermercados, diz Cepea.
A Hortifruti Brasil, publicação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), avaliou, pela primeira vez, a relação comercial de produtores e fornecedores com as grandes redes de supermercados do país em abril de 2003. Depois de sete anos, uma nova avaliação foi feita. Segundo a pesquisa, a persistência em melhorar a qualidade dos hortifrutigranjeiros nos supermercados deu resultado.
 
De acordo com a publicação, muitas estratégias de agregação de valor aos hortifrutícolas na área são pautadas por esses estabelecimentos, como rastreabilidade e produtos minimamente processados e orgânicos. A analista de mercado do Cepea Fernanda Geraldini acredita que a organização do setor varejista forçou os produtores a se qualificarem.
 
– Para os produtores que tem uma estrutura que satisfaça às exigências dos supermercados, é vantajosa esta essa relação. O produtor, contudo, tem de ter uma estrutura de beneficiamento, tem de ter uma qualidade do produto que ele fornece, pois os supermercados são muito exigentes. Se o produtor não tiver essa qualidade, o supermercado pode não aceitar este produto – avalia.
 
O estudo identifica ainda que existe uma maior interação do produtor com o supermercado. Além disso, o consumidor, grande fiscal da cadeia produtiva e varejista, também está muito mais exigente e informado a respeito da qualidade dos hortifrutigranjeiros.
Fonte: Canal Rural

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Dow Jones atinge recorde de fechamento após dados econômicos favoráveis dos EUA
Dólar à vista fecha em alta pela 5ª sessão apesar de intervenções do BC
Ibovespa tem melhor mês do ano com expectativa sobre juros nos EUA
Taxas longas de juros futuros disparam com temor fiscal após alta da dívida bruta no Brasil
S&P fecha em alta após dados econômicos favoráveis dos EUA
Desemprego baixo não provoca "inflação grande" em serviços, mas preocupa, diz Campos Neto