Dólar fecha em queda de 0,28%, a R$ 1,751; Bovespa sobe 1,74%

Publicado em 02/08/2010 17:24

O clima positivo nas Bolsas de Valores e a continuidade da entrada de recursos no mercado de capitais brasileiro levaram a taxa de câmbio doméstica a fechar novamente em queda nesta segunda-feira, pela terceira sessão consecutiva.

O dólar comercial atingiu R$ 1,751 nas últimas operações do dia, em queda de 0,28% sobre o fechamento de sexta-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,745 e R$ 1,754. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo caiu 0,53%, para R$ 1,87.

Ainda operando, a Bovespa sobe 1,74%, aos 68.690 pontos. O giro financeiro é de R$ 6,39 bilhões, inflado por um vencimento de opções. Nos EUA, a Bolsa de Nova York opera em alta de 1,97%.

"A gente está tendo um fluxo positivo bem interessante, e está vindo dinheiro de fora para o mercado de capitais no país, pressionando um pouco o câmbio", afirmou João Carlo Reis, da corretora Prime. "O Banco Central brigou um pouquinho para manter a cotação em R$ 1,78, mas com esse fluxo a taxa deu uma cedida, e a gente acredita que vá ficar assim [em torno de R$ 1,75]."

O clima no mercado de ações passou o dia bastante positivo após a divulgação de balanços bons na Europa e de uma continuidade na expansão da atividade industrial nos Estados Unidos.

O ISM (Institute for Supply Manegement) divulgou hoje que a atividade do setor manufatureiro norte-americano registrou em julho sua 12ª expansão consecutiva, enquanto o governo norte-americano divulgou que os gastos com construção subiram inesperadamente em junho.

Além disso, fortes resultados dos bancos europeus BNP Paribas e HSBC ajudaram a dar o tom de otimismo nos mercados nesta segunda-feira.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas fecharam em alta.

No contrato para outubro deste ano, a taxa prevista ficou estável em 10,72%; no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi de 10,77% para 10,80%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista subiu de 11,47% para 11,50%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

Fonte: Folha Online

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