Drama grego atinge Portugal e bolsas caem
A reação nas bolsas internacionais foi imediata. Atenas fechou em queda de 6%. A situação só não foi pior porque o pregão grego terminou pouco antes do anúncio do rebaixamento de rating pela S&P. Lisboa recuou 5,36%. Em Madri fechou em queda de 4,19%. Milão recuou 3,28%. A queda foi generalizada entre as bolsas do Velho Continente
Nos EUA, o Dow Jones, referência em Nova York, fechou em baixa de 1,9%, a 10.991,99 pontos. No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o pregão de ontem em queda de 3,43%, aos 66.511 pontos. O giro financeiro foi de R$ 8,07 bilhões. Está é a maior queda desde o último dia 4 fevereiro, quando fechou em baixa de 4,73%.
Diante da asfixiante pressão do mercado, a Grécia pediu urgência para ter acesso ao pacote de ajuda de 45 bilhões de euros. Em meio a desconfianças quanto à aprovação da ajuda, o bônus grego de dez anos aumentou para 718 pontos básicos, com juros acima de 10%. Já os bônus que vencem em dois anos tiveram uma alta ainda maior — 15,5% —, um indício de que os mercados não acreditam que Atenas possa cumprir suas obrigações em curto prazo.