Dólar fecha a R$ 1,75; Bovespa tem leve alta de 0,10%

Publicado em 20/04/2010 16:39

O mercado de câmbio doméstico continua respeitando" o patamar de R$ 1,75, como visto na rodada de negócios desta terça-feira, de pouca volatilidade dos preços. Analistas já contavam com um dia "morno" de operações, em que agentes financeiros ficariam na defensiva, na véspera de um feriado (Tiradentes).

Dessa forma, o dólar comercial finalizou o dia sendo vendido por R$ 1,752, o que representa um decréscimo de somente 0,11% sobre o fechamento de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,755 e R$ 1,747. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,860, sem mudanças sobre o valor final de segunda-feira.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem leve alta de 0,10%, aos 69.167 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,02 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,28%.

Um dos mais importantes protagonistas da crise dos créditos "subprime", o banco Goldman Sachs continua a mexer com os nervosos do mercado financeiro mundial. Na semana passada, a instituição financeira ajudou na retração das Bolsas de Valores quando autoridades americanas lançaram acusações de fraudes. Hoje, no entanto, o lucro acima das expectativas animou o apetite por risco dos investidores.

O Banco Central manteve seu habitual leilão de compra, tomando moeda entre 12h21 (hora de Brasília) e 12h31, e aceitando ofertas por R$ 1,7520 (taxa de corte).

Juros futuros

No mercado futuro da BM&F, que serve de referência para os juros bancários, as taxas projetadas cederam nos contratos de maior volume financeiro, com exceção de 2012.

Dois índices de inflação mostraram desaceleração entre os meses de março e abril. O IPCA-15, prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,48% em abril, ante elevação de 0,55% verificada em março, segundo o IBGE. E o IGP-M teve variação de 0,5% na segunda leitura prévia de abril, contra alta de 0,91% vista um mês antes, de acordo com a FGV.

No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista caiu de 10,22% ao ano para 10,19%; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada recuou de 10,76% para 10,71%. E no contrato de janeiro de 2012, a taxa prevista avançou de 12,04% para 12,09%. Esses números são preliminares e podem sofrer ajustes.

Fonte: Folha Online

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