Bovespa valoriza 1,43% nos primeiros negócios; dólar marca R$ 1,85
As ações brasileiras são negociadas com ganhos desde as primeiras operações desta quinta-feira, após cinco pregões consecutivos de queda. O mercado externo reage positivamente ao discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, feito ontem à noite. A taxa de câmbio doméstica cede para R$ 1,85.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, avança 1,43%, aos 66.001 pontos. Ontem, a Bovespa teve queda de 0,69%.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,851, em um recuo de 0,43%. A taxa de risco-país marca 218 pontos, número 2,24% abaixo da pontuação anterior.
Nas principais Bolsas asiáticas, os investidores reagiram com entusiasmo ao discurso do presidente dos EUA, Barack Obama. O mercado ficou aliviado porque interpretou a fala do líder americano como uma promessa de moderação no tratamento aos bancos. Na semana passada, uma proposta da Casa Branca para regulamentar o sistema financeiro azedou o humor dos agentes financeiros, ao restringir as atividades do segmento bancário.
Em Tóquio, o índice de ações Nikkei teve alta de 1,58% no fechamento. Na Europa, a Bolsa de Londres ganha 0,59%; em Frankfurt, o índice Dax sobe 0,63%.
Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE registrou uma taxa de desemprego de 6,8% para o ano de 2009, o menor índice em seis anos.
A FGV apontou inflação de 0,63% em janeiro, pela leitura do IGP-M, utilizado para o reajuste dos aluguéis. Nos últimos 12 meses, o índice acumula queda de 0,67%.
O Bradesco reportou um lucro líquido de R$ 8 bilhões para o ano de 2009, um crescimento de 5,01% em relação ao exercício de 2008.
A fabricante americana de veículos Ford Motor informou nesta quinta-feira que teve um lucro de US$ 2,7 bilhões (US$ 0,86 por ação) em 2009, marcando assim seu primeiro resultado anual positivo desde 2005.
Ontem à noite, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu por unanimidade manter a taxa básica de juros (Selic) nos atuais 8,75% ao ano. A decisão, tomada na primeira reunião do conselho em 2010, já era esperada pelo mercado financeiro.