Índices de ações da China recuam com queda de montadoras; tecnologia lidera ganhos em Hong Kong

Publicado em 22/08/2024 07:36

XANGAI (Reuters) - Os índices acionários da China caíram nesta quinta-feira, flertando com as mínimas de cinco meses, uma vez que as tensões comerciais atingiram as ações de montadoras de veículos elétricos, anulando os ganhos dos papéis do setor bancário.

No entanto, as ações em Hong Kong subiram, à medida que as bolsas regionais foram impulsionadas pelo fortalecimento das apostas de que o Federal Reserve cortará os juros no próximo mês.

O mercado em Hong Kong também foi auxiliado pelo setor de tecnologia, em meio a resultados melhores do que os esperados que impulsionaram a Xiaomi para máximas de três meses, fomentando o otimismo.

A maioria dos fabricantes chineses de veículos elétricos caiu quando a União Europeia publicou seu plano tarifário revisado para carros fabricados na China, potencialmente tornando definitivas as penalidades provisórias.

.Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,68%, a 38.211 pontos.

. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 1,44%, a 17.641 pontos.

. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,27%, a 2.848 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,26%, a 3.313 pontos.

. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,24%, a 2.707 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,40%, a 22.148 pontos.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,01%, a 3.373 pontos.

. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,21%, a 8.027 pontos.

(Redação de Xangai)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Wall Street sobe com perspectiva de corte de 0,25 ponto nos juros pelo Fed
Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras e bancos, com DIs no radar
Dólar acompanha o exterior e fecha em baixa ante o real
Taxas futuras de juros sobem puxadas por dados do varejo, receio fiscal e Treasuries
Ações atingem pico de uma semana com corte de juros pelo BCE
CNI: Crise do crédito no Brasil e a necessidade de nos prepararmos para o fim da deflação chinesa