Ações da China fecham em baixa após tarifas dos EUA
XANGAI (Reuters) - As ações da China fecharam em baixa nesta quarta-feira, pressionadas pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de impor novas tarifas sobre produtos chineses.
Biden apresentou na terça-feira aumentos acentuados de tarifas sobre uma série de importações chinesas, incluindo baterias de veículos elétricos, chips de computador e produtos médicos, arriscando um impasse com Pequim em ano eleitoral.
As tarifas são consideradas como um novo sinal de escalada nas relações sino-americanas, que há muito tempo são um dos principais fatores que influenciam os mercados financeiros chineses.
"Estamos mais preocupados com a possibilidade de a China enfrentar medidas restritivas de comércio semelhantes de outras regiões", disseram analistas da Nomura em uma nota.
"A UE e o Reino Unido respondem por cerca de 40% das exportações de veículos elétricos da China em 2023, e o setor de veículos elétricos pode enfrentar uma pressão maior se a Europa seguir os EUA e adotar tarifas altas punitivas aos veículos elétricos chineses."
No fechamento, o índice de Xangai teve queda de 0,82%, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, perdeu 0,85%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,22%.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,08%, a 38.385 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,22%, a 19.073 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,82%, a 3.119 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,85%, a 3.626 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI permaneceu fechado.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,77%, a 21.147 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,72%, a 3.289 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,35%, a 7.753 pontos.