Vendas no varejo em novembro crescem e interrompem sete quedas seguidas, diz Cielo

Publicado em 11/12/2023 08:46


SÃO PAULO (Reuters) - O comércio varejista do país teve alta de 0,5% nas vendas em novembro na comparação com um ano antes, descontada a inflação, afirmou nesta segunda-feira a empresa de meios de pagamento Cielo em levantamento mensal. O crescimento interrompeu sequência de sete meses seguidos de quedas.

Em termos nominais, o varejo cresceu 4,2%, afirmou a Cielo, que pela primeira vez separou o desempenho do varejo tradicional do comércio eletrônico, em termos nominais.

Segundo a empresa, em novembro, o e-commerce cresceu 5,3% enquanto as vendas presenciais subiram 3,9% em relação ao mesmo mês de 2022.

O índice ICVA total apurado pela empresa apontou que os macrossetores de Serviços e de Bens Duráveis e Semiduráveis cresceram 1,2% e 1,1%, respectivamente. Os segmentos que mais se destacaram foram os de Turismo e Transporte e Óticas e Joalheiras.

Já o macrossetor de Bens Não Duráveis teve queda de 0,1% no faturamento. Nesse caso, o segmento de Livrarias e Papelarias teve o resultado mais negativo, afirmou a Cielo em comunicado ao mercado.

A Cielo afirmou que o desempenho das vendas no mês passado foi em parte influenciado por efeitos de calendário. "Novembro de 2023 contou com uma terça-feira a menos e uma quinta-feira a mais que o mesmo mês de 2022. Tradicionalmente, a quinta-feira é um dia mais forte para o comércio", afirmou a companhia.

Por região, o Sudeste teve a maior alta das vendas deflacionadas no varejo nacional, de 0,6%, em novembro sobre um ano antes. O Sul, apresentou incremento de 0,5% e o Centro-Oeste de 0,1%. Nordeste apresentou vendas estáveis e o Norte amargou queda de 1% nas vendas, afetado em parte pela forte seca nos rios da Amazônia que prejudicou o transporte na região.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Dow Jones atinge recorde de fechamento após dados econômicos favoráveis dos EUA
Dólar à vista fecha em alta pela 5ª sessão apesar de intervenções do BC
Ibovespa tem melhor mês do ano com expectativa sobre juros nos EUA
Taxas longas de juros futuros disparam com temor fiscal após alta da dívida bruta no Brasil
S&P fecha em alta após dados econômicos favoráveis dos EUA
Desemprego baixo não provoca "inflação grande" em serviços, mas preocupa, diz Campos Neto