Quase um ano após as eleições, polarização entre petistas e bolsonaristas se mantém, diz Datafolha

Publicado em 15/09/2023 17:33 e atualizado em 18/09/2023 08:44

BRASÍLIA (Reuters) - A polarização entre defensores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro pouco mudou desde dezembro de 2022 e quase um ano após a acirrada disputa eleitoral que deu a vitória ao petista, mostrou pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira.

Segundo a sondagem, 29% afirmam ser petistas, enquanto 25% identificaram-se como bolsonaristas, cenário idêntico ao verificado na rodada de junho.

Em dezembro de 2022, os petistas eram 32% e os bolsonaristas eram 25%. A variação dos percentuais de dezembro para setembro deste ano ocorreu dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Há ainda os que se declararam como "mais próximo do petismo" -- 11% -- ou como "mais próximo do bolsonarismo" -- 7%.

A sondagem apontou ainda que há uma margem totalmente neutra, de 21%. Cinco por cento rejeitou qualquer posicionamento e 1% não soube responder.

O Datafolha mostrou os petistas têm maior representatividade entre moradores do Nordeste, pessoas com menos instrução, de renda mais baixa e católicos.

Já os bolsonaristas têm maior representatividade na classe média, nas regiões Sul e Norte/Centro-Oeste e entre os evangélicos.

Jovens entre 16 e 24 anos, e com curso superior, detêm o percentual entre os que não se posicionaram em nenhum dos polos.

A pesquisa foi realizada com 2.016 pessoas em 139 cidades, nos dias 12 e 13 deste mês.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Índices de Wall Street caem com juros e Oriente Médio em foco
Ibovespa tem alta marginal sustentada por commodities
Taxas de juros futuros até 2029 têm leves altas em meio a avanço dos yields no exterior
Ações europeias fecham em alta modesta e dinamarquesa Orsted salta 6%
Venda de veículos pode superar previsões em 2024, diz Anfavea
Dólar sobe com alta nos rendimentos dos Treasuries contendo apetite por risco