Copel prevê lançar oferta para privatização até 4ª-feira, podendo levantar até R$5 bi

Publicado em 25/07/2023 14:11

Por Leticia Fucuchima

SÃO PAULO (Reuters) - A Copel anunciou nesta terça-feira que planeja lançar, até quarta-feira, a oferta de ações que levará à sua privatização.

Em fato relevante, a companhia elétrica paranaense disse que a potencial operação poderia levantar entre 4,3 bilhões e 5 bilhões de reais, com base no preço de fechamento de sua ação na segunda-feira.

A companhia elétrica disse ainda que a operação deve ser constituída por emissão primária de ações, além da oferta secundária, tendo como vendedor o Estado do Paraná.

O "follow on" de privatização, que foi inspirado na operação da Eletrobras, deve ir a mercado mesmo sem haver uma definição sobre condições consideradas importantes para a operação que estão pendentes de análise por órgãos de controle.

O Tribunal de Contas da União (TCU) ainda precisa definir o bônus de outorga que a Copel deverá pagar pela renovação da concessão de três usinas hidrelétricas, em operação atrelada à oferta de privatização. O processo começou a ser apreciado pelo plenário da Corte no início de julho, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Vital do Rêgo.

O ministro disse que poderia trazer o caso novamente ao plenário antes do prazo regimental de 30 dias, que encerra no início de agosto. Por ora, o processo não entrou na pauta de julgamento do TCU desta semana.

Em paralelo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Paraná deverá fixar o preço mínimo para que o governo venda suas ações na oferta. Assim como no caso da Eletrobras, esse preço não se tornará público.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ibovespa fecha no menor patamar em 2 meses pressionado por DIs
Ações sobem após ata do Fed, com dados de inflação e balanços em foco
Biden e Netanyahu conversam, e Israel promete retaliação letal contra o Irã
Dólar sobe quase 1% e se reaproxima dos R$5,60 sob influência do exterior
Taxas futuras de juros disparam mais de 20 pontos-base em dia de alta dos yields nos EUA e IPCA no Brasil
Brasil tem fluxo cambial negativo de US$4,148 bi em setembro, diz BC