EUA anunciarão US$1,3 bilhão em ajuda militar à Ucrânia, dizem fontes

Publicado em 18/07/2023 11:35

Por Mike Stone

WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos anunciarão uma nova promessa de 1,3 bilhão de dólares em ajuda militar para Kiev em seu conflito com a Rússia nos próximos dias, disseram duas autoridades norte-americanas.

O pacote de armas que não havia sido relatado antes inclui defesas aéreas, sistemas de combate a drones, drones explosivos e munição, afirmou uma das autoridades dos EUA.

Os Estados Unidos estão usando recursos em seu programa Iniciativa de Assistência à Segurança na Ucrânia (USAI), que permite ao governo do presidente norte-americano, Joe Biden, comprar armas da indústria em vez de retirar dos estoques de armas dos EUA.

Entre os sistemas e munições que os EUA planejam comprar para Kiev estão as defesas antiaéreas feitas pela L3Harris Technologies, segundo uma das fontes.

Também estão incluídos dois tipos diferentes de munições de vadiagem, o drone Phoenix Ghost fabricado pela AVEVEX, uma empresa privada da Califórnia, e o Switchblade, fabricado pela AeroVironment Inc..

Além disso, uma pessoa informada sobre o assunto disse que a Ucrânia receberá um número significativo de sistemas de combate a drones fabricados pela australiana DroneShield junto com radares, sensores e sistemas de análise.

O anúncio iminente do Departamento de Defesa dos EUA sobre a assistência de segurança à Ucrânia vem junto com uma reunião virtual na terça-feira do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, uma reunião de aliados que auxiliam Kiev enquanto a Ucrânia realiza sua contraofensiva diante das forças invasoras russas.

A entrega das armas e sistemas depende de sua disponibilidade e cronograma de produção. O conteúdo e o valor também podem sofrer alterações até o anúncio.

O Pentágono forneceu mais de 10,8 bilhões de dólares em assistência de segurança para a Ucrânia sob a USAI no ano fiscal de 2023, em sete parcelas separadas. O pacote planejado seria o oitavo.

((Tradução Redação São Paulo)) REUTERS TR

Fonte: Reuters

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