Tarcísio diz que SP concorda com 95% da reforma tributária e que divergências são de fácil solução

Publicado em 05/07/2023 10:15

(Reuters) - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta quarta-feira que seu Estado concorda com "95%" da proposta de reforma tributária que tramita na Câmara dos Deputados e que os pontos de divergências são pontuais e "fáceis de serem ajustados".

Falando a repórteres após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Tarcísio também afirmou que o Estado de São Paulo será "um parceiro" na aprovação da reforma.

"Acho que está muito fácil construir entendimento, São Paulo vai ser um parceiro no debate, na aprovação da reforma tributária. Nós estamos aqui para isso, para gerar convencimento. A gente sabe que a reforma tributária é extremamente importante para o Brasil", disse Tarcísio aos jornalistas.

O governador citou como tema principal de negociações o Conselho Federativo, que centralizará a arrecadação pelo texto que está sendo discutido. Tarcísio disse que tem buscado formas de incluir na proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma mecanismos para melhorar a governança deste órgão.

"A gente concorda com 95% da reforma", acrescentou. "Os pontos nossos são fáceis de serem ajustados."

Ao lado de Tarcísio, Haddad disse aos jornalistas que tem mantido conversas com governadores para chegar a um consenso que permita a aprovação da reforma, e manifestou otimismo de que ela será aprovada.

"Nossa disposição é de chegar a um entendimento. Estamos querendo que seja um projeto nacional, mas que atenda às especificidades locais e angariando o maior apoio possível. E nós vamos conseguir", disse.

"Estamos prestes a, depois de 60 anos, ou quase 60 anos, fazer uma reforma tributária que atenda aos interesses do país."

Também nesta sexta, em sua conta no Twitter, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reiterou a intenção de votar até sexta-feira a proposta de reforma tributária, acrescentando que, sem ela, o país não avança.

(Por Eduardo Simões)

Fonte: Reuters

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