Indicado à presidência do BC do Japão deve ser apresentado em 10 de fevereiro, dizem fontes

Publicado em 17/01/2023 10:06

Por Yoshifumi Takemoto e Leika Kihara

TÓQUIO (Reuters) - O governo japonês deve apresentar seus indicados para a presidência do Banco do Japão e para dois cargos da vice-presidência em 10 de fevereiro, disseram à Reuters quatro autoridades do governo e do partido governista com conhecimento do assunto.

Há uma chance de a data ser adiada por vários dias a depender dos acontecimentos no Parlamento, que se reúne em 23 de janeiro, disse uma das autoridades sob condição de anonimato devido à sensibilidade do assunto.

Os indicados, se aprovados pelas duas Casas do Parlamento, sucederão o presidente do banco central, Haruhiko Kuroda, e seus dois vices, Masayoshi Amamiya e Masazumi Wakatabe.

O mandato de Kuroda termina em 8 de abril, enquanto os mandatos de Amamiya e Wakatabe acabam em 19 de março.

A escolha da nova liderança do Banco do Japão será determinante para a rapidez com que o banco central pode eliminar gradualmente seu enorme programa de estímulo monetário à medida que a inflação aumenta e as perspectivas de crescimento de salários sobem.

Os mercados consideram como os principais candidatos ao cargo de presidente do banco central o vice-presidente Amamiya, bem como os ex-vice-presidentes Hiroshi Nakaso e Hirohide Yamaguchi.

A aprovação dos indicados é quase certa, dada a maioria da coalizão governista em ambas as Casas do Parlamento.

O plano atual é que a câmara baixa conduza as audiências dos indicados ao Banco do Japão de 16 a 17 de fevereiro, e a câmara alta de 20 a 21 de fevereiro, disseram as autoridades.

(Reportagem de Yoshifumi Takemoto)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

S&P 500 e Nasdaq terminam em baixa em negócios voláteis e incerteza sobre megacaps
Após se aproximar de R$5,70, dólar passa por realização de lucros e fecha em queda
Ibovespa tem nova queda e fecha abaixo de 125 mil pontos após ajustes
Juros futuros têm alta firme após IPCA-15 pior que o esperado
Candidato da oposição confia nos militares para garantir respeito aos resultados na Venezuela
Insegurança alimentar no Brasil cai 85% em 2023, segundo relatório da ONU