Reuters: Haddad vai acompanhar reuniões do grupo de Economia da transição a pedido de Lula

Publicado em 29/11/2022 08:12

BRASÍLIA (Reuters) - O ex-ministro Fernando Haddad afirmou nesta segunda-feira que recebeu pedido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para acompanhar as reuniões do grupo de transição de governo na área de Economia, mas evitou responder se poderá eventualmente assumir o posto de ministro da Fazenda do novo governo.

Após reação negativa do mercado por Haddad não enfatizar a questão fiscal em discurso na Federação Brasileira de Bancos (Febraban) na semana passada, o ex-ministro da Educação justificou que não era a pessoa indicada para falar sobre o tema naquele momento, ressaltando que também não participou da elaboração da PEC para retirar despesas da contabilidade do teto de gastos.

“O presidente me pediu para acompanhar, tanto quanto fosse possível, as reuniões do grupo de transição da Economia”, disse Haddad, visto como o nome favorito de Lula para se tornar ministro da Fazenda, em entrevista a jornalistas após dia de trabalho na sede da transição de governo.

“Estou autorizado pelo presidente a interagir com os integrantes do grupo de Economia e eventualmente participar de reuniões.”

De acordo com Haddad, as primeiras reuniões serão feitas na terça-feira, quando ele deve ter agendas com os economistas da transição Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Gabriel Galípolo.

Perguntado sobre eventual convite para assumir a Fazenda, Haddad afirmou que foi “convidado exclusivamente para interagir com o grupo de Economia que fez a transição até aqui”.

“Não recebi nenhum outro convite”, afirmou.

(Por Bernardo Caram)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ações europeias se recuperam com impulso de papéis de tecnologia e antes de dados de inflação
Dólar ultrapassa R$6,00 pela 1ª vez na história com reação do mercado à reforma do IR
Ibovespa recua com mercado torcendo o nariz para anúncio de pacote fiscal
Israel intensifica bombardeio no centro de Gaza; ataques matam 17 pessoas
Estoque de crédito no Brasil sobe 0,7% em outubro, diz BC
Alta do IGP-M desacelera a 1,30% em novembro mas fica acima do esperado
undefined