EUA não registram "ameaça específica ou crível" para atrapalhar votação
WASHINGTON/SAN FRANCISCO (Reuters) - Uma autoridade sênior de segurança cibernética dos Estados Unidos disse que não há "ameaça específica ou crível" para atrapalhar a infraestrutura eleitoral durante as eleições de meio de mandato nesta terça-feira.
A autoridade falou com jornalistas durante um briefing agendado no início do dia da eleição.
A segurança eleitoral emergiu como uma questão-chave nos Estados Unidos depois que autoridades concluíram que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais de 2016 com uma campanha de hackers e propaganda destinada a prejudicar as chances de Hillary Clinton contra Donald Trump.
A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA) planeja criar um Centro de Operações para o Dia das Eleições com parceiros dos setores público e privado em todo o país para monitorar as eleições, disse em comunicado na segunda-feira.
"Nos últimos anos, as autoridades eleitorais tiveram que lidar com o aumento da desinformação de adversários estrangeiros, o que pode causar confusão sobre a infraestrutura eleitoral e minar a fé dos eleitores no processo", disse Kim Wyman, consultor sênior de segurança eleitoral da agência de segurança, em comunicado na semana passada.
(Reportagem de Zeba Siddiqui em São Francisco e Raphael Satter em Washington)