Eleições 2022: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é eleito presidente do Brasil com diferença de cerca de 2 mi de votos
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já pode ser considerado eleito presidente do Brasil, em segundo turno realizado neste domingo (30). O resultado é cravado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) porque já foram apuradas quase 99% das urnas em todo o país. O segundo colocado foi o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Essa foi a eleição mais acirrada da história do Brasil, com uma diferença de cerca de 2 milhões de votos, por volta das 20h (horário de Brasília).
Lula, que foi presidente por dois mandados de janeiro de 2003 ao fim de 2010, é a primeira pessoa a conquistar um terceiro mandado presidencial na história democrática do país. Aos 77 anos, completados na última quinta-feira, ele levará o PT de volta ao poder pouco mais de seis anos após o partido de esquerda ter sofrido o impeachment da então presidente Dilma Rousseff pelas chamadas "pedaladas fiscais".
Com apenas 1,66 ponto percentual de distância, foi uma vitória bastante mais apertada do que o previsto pela maioria das pesquisas --o resultado ainda mais ajustado do que o de 2014, quando Dilma derrotou Aécio Neves. Apenas o levantamento da CNT/MDA pevia um empate entre os adversários.
Segundo informações da agência de notícias Reuters, neste domingo, pesquisas eleitorais divulgadas no sábado (29) apontaram o petista na frente da disputa com uma vantagem que varia de 2 a 8 pontos percentuais, dependendo do levantamento. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomará posse em 1º de janeiro de 2023.
Na marcha final da apuração, o Datafolha já apontava a eleição de Lula para o Palácio do Planalto.
A apuração para governadores também foi finalizada (veja todos os resultados abaixo).
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O Notícias Agrícolas foi atrás, nos últimos dias de campanha do primeiro, de saber o planejamento de governo diretamente, ou através das assessorias de todos os candidatos (veja todas as propostas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o agronegócio brasileiro.
Lula (PT)
Clique aqui e veja o plano de governo completo.
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• Criar convergência dos instrumentos de política agrícola e pecuária para ampliar a produção de alimentos destinados ao mercado interno, recuperando a área plantada de arroz, feijão, frutas, verduras, etc.
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• Reduzir as Taxas de Juros do Pronaf, do Pronamp e demais linhas de Crédito Rural em diferentes patamares de acordo com o comprometimento ambiental e social.
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• Ampliação dos Limites de Financiamento do Pronaf, Pronamp e demais linhas de Crédito Rural
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• Criar novos estímulos para ampliação da oferta de crédito rural pelos bancos privados.
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• Ampliar os recursos para o seguro rural público (Proagro) e para os seguros privados.
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• Ampliar investimentos em Inovação Tecnológica e produção sustentável – biofertilizantes, geração de energia, agricultura de baixo carbono, digitalização rural.
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• Ampliar estímulos para a produção nacional de fertilizantes e biofertilizantes para maior autonomia e soberania nacional.
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• Criar estímulos para a produção, comercialização, abastecimento interno e exportação de produtos orgânicos e agroecológicos brasileiros.
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• Ampliar os recursos repassados para a Embrapa, especialmente para desenvolvimento de soluções para adaptação ao clima e ampliação da resiliência climática.
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• Retomar o Apoio ao Cooperativismo com o fortalecimento e ampliação do Prodecoop e do Procap-Agro.
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• Simplificação, desburocratização e facilitação do uso dos títulos do agronegócio, especialmente para as CPR.
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• Retomar a Política Nacional de Abastecimento, com estoques reguladores e ampliação do financiamento à produção de alimentos saudáveis e de qualidade com preços acessíveis.
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• Ampliar investimentos no Programa de Construção de Armazéns (PCA).
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• Retomada da presença do Brasil nos fóruns e grandes negociações internacionais para recuperar a imagem do país e ampliar o acesso aos mercados.
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• Estimular a diversificação das exportações da produção agrícola, pecuária e da agroindústria nacional (produtos e mercados).
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• Promover a simplificação dos tributos que incidem sobre a produção agropecuária e insumos.
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• Nosso governo também retomará e ampliará as políticas públicas na área de desenvolvimento agrário voltadas à agricultura familiar e camponesa que foram estratégicas para a saída do Brasil do Mapa da Fome da ONU. Para tanto, o governo reforçará o protagonismo da agricultura familiar por meio da recriação do ‘Plano Safra’ específico e fortalecimento e revisão do Pronaf com juros adequados, assim como o Garantia Safra.
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• Serão retomados os programas Luz para Todos, Programa de Aquisição de Alimentos e compras públicas, as ações de fomento e o Programa Água para Todos, com vistas a universalizar o acesso à água para famílias de baixa renda.
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• A esse conjunto de medidas serão agregadas outras com foco na redução da pobreza rural.
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• Caberá à Embrapa avançar na realização de pesquisas para tecnologias sociais e produtivas adequadas à realidade da agricultura familiar.
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• Avançaremos para garantir uma assistência técnica pública e gratuita a partir da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - ANATER.
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• Os pequenos e médios produtores, que respondem por parte importante dos alimentos que chegam à mesa do brasileiro terão acesso a políticas públicas para fortalecer a produção e acesso ao mercado. Destaque-se em especial as linhas de crédito ajustadas ao seu perfil, em termos de condições e prazos.
* Com informações da agência de notícias Reuters