Déficit comercial de bens dos EUA aumenta e estoques sobem moderadamente

Publicado em 26/10/2022 12:13

Por Lucia Mutikani

WASHINGTON (Reuters) - O déficit comercial dos Estados Unidos em bens aumentou acentuadamente em setembro, com o dólar forte e a desaceleração da demanda global provavelmente pesando sobre as exportações, mas isso não mudou as expectativas de que o comércio lidere uma recuperação antecipada do crescimento econômico no terceiro trimestre.

O relatório do Departamento de Comércio divulgado nesta quarta-feira também mostrou aumentos moderados nos estoques no atacado e no varejo no mês passado, sugerindo que a desaceleração da demanda doméstica está forçando as empresas a se tornarem mais cautelosas ao encomendar mais mercadorias.

O déficit comercial de bens aumentou 5,7%, para 92,2 bilhões de dólares no mês passado. O aumento de setembro reverteu apenas parte das quedas dos meses anteriores, deixando o déficit comercial de bens consideravelmente menor no terceiro trimestre.

O Departamento de Comércio também informou que os estoques no atacado aumentaram 0,8% no mês passado, após avançar 1,4% em agosto. Os estoques dos varejistas subiram 0,4% após subir 1,4% em agosto.

Os dados foram publicados antes da divulgação na quinta-feira da estimativa preliminar do governo para o PIB do terceiro trimestre. De acordo com uma pesquisa da Reuters com economistas, o PIB deve ter se recuperado a uma taxa anualizada de 2,4% no último trimestre, depois de cair a um ritmo de 0,6% no trimestre de abril a junho.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Cerca de 80 países chegam a acordo sobre comércio eletrônico, mas sem apoio dos EUA
Brasil terá bandeira verde para tarifa de energia em agosto, diz Aneel
Wall Street termina em alta com apoio de dados de inflação e ações de tecnologia
Ibovespa avança mais de 1% impulsionado por Vale e quase zera perda na semana; Usiminas desaba
Dólar acumula alta de quase 1% na semana em que real foi pressionado pelo iene
Podcast Foco no Agronegócio | Olho no mercado | Macroeconomia | Julho 2024