Encomendas à indústria dos EUA ficam inalteradas em agosto com queda em aeronaves

Publicado em 04/10/2022 11:48

WASHINGTON (Reuters) - As novas encomendas de produtos fabricados nos Estados Unidos ficaram inalteradas em agosto em meio à queda na demanda por equipamentos de transporte, mas ganhos sólidos em outros produtos indicam força na manufatura.

O Departamento de Comércio disse nesta terça-feira que a leitura estável das encomendas em agosto seguiu-se a um declínio de 1,0% em julho. O resultado ficou em linha com as expectativas dos economistas. Os pedidos aumentaram 13,2% em relação ao ano anterior em agosto.

O relatório foi divulgado na esteira de uma pesquisa do Instituto de Gestão de Fornecimento na segunda-feira que mostrou que seu indicador de atividade manufatureira caiu para o nível mais baixo em quase dois anos e meio em setembro, com contração das medidas de novos pedidos e empregos.

A demanda por bens está desacelerando em meio às taxas de juros mais altas e à rotação dos gastos de volta aos serviços. Dados do governo na sexta-feira passada mostraram que os gastos com bens duráveis mal aumentaram em agosto, enquanto os gastos com serviços cresceram.

As encomendas à indústria em agosto foram pressionadas pela queda de 1,1% nas encomendas de equipamentos de transporte, o que refletiu um recuo de 18,5% nos pedidos de aeronaves civis. As encomendas de veículos motorizados caíram 0,2%.

Mas as encomendas de computadores e produtos eletrônicos aumentaram 0,7%. As encomendas de equipamentos, eletrodomésticos e componentes elétricos subiram 1,6%.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Dívida pública federal sobe 2,25% em junho, para R$7,068 tri, diz Tesouro
Ações europeias fecham em baixa antes de decisão do Fed e de balanços
Ibovespa recua na abertura de semana com decisões de BCs e balanços
Wall St abre em alta antes de decisão do Fed e balanços de grandes empresas de tecnologia
Ibovespa abre sem viés claro em semana com decisões de BC e balanços
Dólar tem queda leve antes de decisões de juros no Brasil e nos EUA