Wall Street começa 4° trimestre com fortes ganhos

Publicado em 03/10/2022 17:44 e atualizado em 03/10/2022 18:21

Por Echo Wang

(Reuters) - Os três principais índices de Wall Street encerraram com ganhos superiores a 2% nesta segunda-feira com os rendimentos dos Treasuries em queda imposta por dados de atividade industrial dos EUA mais fracos do que o esperado, o que elevou o apelo das ações no início do último trimestre.

O S&P 500 teve alta de 2,59%, a 3.678,43 pontos. O Dow Jones subiu 2,66%, a 29.490,89 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite avançou 2,27%, a 10.815,44 pontos.

Todos os 11 principais setores do índice S&P 500 avançaram para território positivo e energia obteve os maiores ganhos.

Empresas de megacapitalização de crescimento e de tecnologia como Apple e Microsoft subiram mais de 3%, respectivamente, enquanto os bancos tiveram alta de 3%.Dados mostraram que a atividade industrial acelerou em seu ritmo mais lento em quase 2 anos e meio em setembro, com a contração de novos pedidos, provavelmente porque o aumento da taxa de juros para controlar a inflação esfriou a demanda por bens. [nZON006H1P]"O fluxo de dados econômicos realmente veio pior do que o esperado. De uma forma muito contra-intuitiva que provavelmente representa uma boa notícia para os mercados de ações", disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da B. Riley Wealth em Boston. "(Ainda que) bons dados econômicos e leituras fortes tenham sido um catalisador para as vendas, esta é a primeira vez que realmente vimos algumas notícias negativas serem um catalisador."

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Dívida pública federal sobe 2,25% em junho, para R$7,1 tri, em meio a maiores incertezas
Ações europeias fecham em baixa antes de decisão do Fed e de balanços
Ibovespa recua na abertura de semana com decisões de BCs e balanços
Wall St abre em alta antes de decisão do Fed e balanços de grandes empresas de tecnologia
Ibovespa abre sem viés claro em semana com decisões de BC e balanços
Dólar tem queda leve antes de decisões de juros no Brasil e nos EUA