Wall Street tem desempenho misto após recuo nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA

Publicado em 18/08/2022 12:29

Os principais índices de Wall Street tinham desempenho misto nesta quinta-feira, após dados sugerirem que as condições do mercado de trabalho dos Estados Unidos permanecem apertadas, enquanto investidores avaliam a ata da reunião de julho do Federal Reserve.

O documento indicou na véspera uma trajetória de aperto da política monetária nos Estados Unidos menos agressiva.

Oito dos 11 principais setores do S&P 500 tinham perdas, com as ações de consumo discricionário e de serviços de comunicação liderando as perdas.

Dados do Departamento do Trabalho mostraram que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caíram na semana passada, enquanto os números do período anterior foram revisados para baixo.

"Os pedidos de auxílio caíram de novo nesta semana, mostrando a força do mercado de trabalho", disse Chris Zaccarelli, chefe de investimentos da Independent Advisor Alliance. "Infelizmente, o que é bom para o trabalhador norte-americano é ruim para a tentativa do Fed de levar a inflação de volta a 2%."

Operadores ainda veem uma probabilidade ligeiramente maior de o Fed elevar os juros em 0,50 ponto percentual em setembro, ao invés de promover um terceiro aumento de 0,75 ponto.

Às 12:02 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,20%, a 33.913,48 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,05%, a 4.275,98 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite avançava 0,04%, a 12.943,06 pontos.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Cerca de 80 países chegam a acordo sobre comércio eletrônico, mas sem apoio dos EUA
Brasil terá bandeira verde para tarifa de energia em agosto, diz Aneel
Wall Street termina em alta com apoio de dados de inflação e ações de tecnologia
Ibovespa avança mais de 1% impulsionado por Vale e quase zera perda na semana; Usiminas desaba
Dólar acumula alta de quase 1% na semana em que real foi pressionado pelo iene
Podcast Foco no Agronegócio | Olho no mercado | Macroeconomia | Julho 2024