IBGE: taxa de desemprego é de 11,6% e taxa de subutilização, de 25,0% no trimestre encerrado em novembro

Publicado em 28/01/2022 10:08 e atualizado em 28/01/2022 10:43

A taxa de desocupação (11,6%) do trimestre móvel de setembro a novembro de 2021 caiu 1,6 ponto percentual em relação ao trimestre de junho a agosto de 2021 (13,1%) e recuou 2,8 p.p. frente ao mesmo trimestre móvel de 2020 (14,4%).


A população desocupada (12,4 milhões de pessoas) diminuiu 10,6% (menos 1,5 milhão de pessoas) frente ao trimestre terminado em agosto e caiu 14,5% (menos 2,1 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2020.

A população ocupada (94,9 milhões de pessoas) cresceu 3,5% (3,2 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e subiu 9,7% (8,4 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 55,1%, subindo 1,7 p.p. ante o trimestre anterior (53,4%) e 4,4 p.p. na comparação anual (50,8%).

A taxa composta de subutilização (25%) caiu 2,2 p.p. em relação ao trimestre de junho a agosto de 2021 (27,2%) e 4,1 p.p. ante o mesmo trimestre de 2020 (29,1%).

A população subutilizada (29,1 milhões de pessoas) diminuiu 7,1% (menos 2,2 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior (31,3 milhões de pessoas) e 11% (menos 3,6 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2020 (32,7 milhões de pessoas subutilizadas).

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (7,6 milhões) caiu 2,7% ante o trimestre anterior (redução de 214 mil pessoas) e subiu 11,7% no ano (6,8 milhões de pessoas).

A população fora da força de trabalho (64,8 milhões de pessoas) recuou 2,0% (menos 1,3 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e caiu 6,7 % no ano (menos 4,6 milhões de pessoas).

A população desalentada (4,9 milhões de pessoas) caiu 6,8% (menos 356 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e reduziu 14,4% (menos 819 mil pessoas) frente a igual período de 2020.

O percentual de desalentados na força de trabalho (4,4%) caiu em relação ao trimestre anterior (0,4 p.p.) e também recuou frente a igual trimestre de 2020 (1,0 p.p.).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 34,2 milhões de pessoas, subindo 4% (mais 1,3 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 8,4% (mais 2,6 milhões de pessoas) frente a 2020.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,2 milhões) subiu 7,4% (838 mil pessoas) ante o trimestre anterior e 18,7% (1,9 milhões de pessoas) frente a 2020.

O número de trabalhadores por conta própria (25,8 milhões de pessoas) cresceu 2,3% (588 mil pessoas) na comparação mensal e 14,3% (3,2 milhões de pessoas) na comparação anual.

O número de trabalhadores domésticos (5,6 milhões de pessoas) aumentou 6% (mais 315 mil pessoas) no trimestre e 22,5% (mais 1,0 milhão de pessoas) no ano.

A taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada, ou 38,6 milhões de trabalhadores informais. No trimestre de julho a agosto, a taxa havia sido 40,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 38,7%.

O rendimento real habitual (R$ 2.444) caiu 4,5% frente ao trimestre anterior e recuou 11,4% em relação a igual trimestre de 2020. Foi o menor rendimento da série histórica, iniciada em 2012. A massa de rendimento real habitual (R$ 227 bilhões) não teve variações estatisticamente significativas em ambas as comparações.

No trimestre móvel de setembro a novembro de 2021, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) chegou a 107,3 milhões de pessoas, crescendo 1,6% (1,7 milhão de pessoas) frente ao trimestre de junho a agosto de 2021 e 6,2% (6,2 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2020.

Frente ao trimestre móvel anterior, a ocupação cresceu em sete dos dez grupamentos de atividades: Indústria Geral (3,7%, ou mais 439 mil pessoas), Construção (4,6%, ou mais 332 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,1%, ou mais 719 mil pessoas), Alojamento e alimentação (9,3%, ou mais 438 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,0%, ou mais 326 mil pessoas), Outros serviços (9,3%, ou mais 403 mil pessoas) e Serviços domésticos (6,0%, ou mais 321 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Ante o mesmo trimestre móvel de 2020, a ocupação cresceu em nove grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,5%, ou mais 461 mil pessoas), Indústria Geral (8,2%, ou mais 935 mil pessoas), Construção (20,0%, ou mais 1,2 milhão de pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (10,4%, ou mais 1,7 milhão de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (8,6%, ou mais 382 mil pessoas), Alojamento e alimentação (24,0%, ou mais 994 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (8,3%, ou mais 869 mil pessoas), Outros serviços (13,9%, ou mais 580 mil pessoas) e Serviços domésticos (22,0%, ou mais 1,0 milhão de pessoas). Apenas o grupamento Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais não apresentou variação significativa.


Nenhum dos grupamentos de atividades teve crescimento no rendimento médio real habitual, frente ao trimestre anterior, mas houve quatro reduções: Indústria (6,1%, ou menos R$ 155), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,0%, ou menos R$ 146), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (7,1%, ou menos R$ 270) e Serviços domésticos (2,3%, ou menos R$ 22). Os demais grupamentos não mostraram variações significativas.

Na comparação anual, também não houve crescimento no rendimento de qualquer grupamento, mas seis deles mostraram reduções: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,1%, ou menos R$ 116), Indústria (15,5%, ou menos R$ 439), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (9,5%, ou menos R$ 206), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (9,4%, ou menos R$ 363), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (12,8%, ou menos R$ 520) e Serviços domésticos (4,4%, ou menos R$ 43).

Na comparação trimestral, nenhuma posição na ocupação teve aumento em seus rendimentos, enquanto quatro tiveram quedas: Empregado com carteira de trabalho assinada (4,0%, ou menos R$ 97), Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,8%, ou menos R$ 111), Trabalhador doméstico (2,3%, ou menos R$ 22) e Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (5,2%, ou menos R$ 215).

Frente ao mesmo trimestre móvel de 2020, as seis principais posições de ocupação tiveram quedas nos seus rendimentos.

 

Fonte: IBGE

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