Fiocruz diz que estudos preliminares apontam eficácia de vacina da AstraZeneca contra variante de Manaus

Publicado em 08/03/2021 14:51

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Estudos preliminares apontam que a vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceira com a Universidade de Oxford é eficaz contra a variante de Manaus do coronavírus, afirmou nesta segunda-feira o diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma.

Zuma, que dirige a unidade da Fiocruz produtora de imunobiológicos, confirmou em entrevista coletiva informação antecipada com exclusividade pela Reuters na sexta-feira.

O resultado do estudo, que é realizado pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford com base em amostras enviadas pela Fiocruz, deve ser divulgado ainda nesta semana, segundo Zuma.

A variante do coronavírus originada em Manaus, chamada de P.1., vem sendo apontada como um dos fatores que levaram ao recrudescimento da pandemia de Covid-19 no Brasil neste ano, na contramão do que tem ocorrido no mundo.

A Fiocruz firmou parceria com a AstraZeneca para o envase e futura produção integral da vacina contra Covid-19 no Brasil. Até o momento, 4 milhões de doses da vacina importadas prontas da Índia estão sendo aplicadas no Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde.

A expectativa da Fiocruz é que as primeiras doses da vacina envasadas no Brasil sejam entregues ao Ministério da Saúde a partir de meados deste mês.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Wall Street abre em baixa com iminência de tarifas de Trump Wall Street abre em baixa com iminência de tarifas de Trump
Ibovespa abre sem viés definido em meio à expectativa acerca de tarifas dos EUA Ibovespa abre sem viés definido em meio à expectativa acerca de tarifas dos EUA
Dólar oscila pouco com tarifas de Trump e dados em foco
Argentina busca acordo comercial com EUA em meio à iminência de tarifas de Trump
Minério de ferro sobe em Dalian com aumento da demanda da China
Assessores de Trump esboçaram proposta de tarifas de ao menos 20% sobre a maioria das importações dos EUA, diz Washington Post