Ibovespa futuro avança nos primeiros negócios, com cenário misto no exterior

Publicado em 07/01/2021 09:46

O Ibovespa futuro mais presidente avançava nesta quinta-feira, com os investidores de olho nos Estados Unidos, cujo Congresso confirmou a eleição do democrata Joe Biden após uma invasão no Capitólio por apoiadores do Donald Trump.

Também no plano político, a vitória da vitória democrata na Geórgia para dois assentos no Senado dos EUA, que na prática consolida maioria do partido em ambas as formações do Congresso, fortalecendo Biden, também repercute nos negócios.

"Por um lado, é esperada a aprovação de estímulos à economia. Por outro, cresce a chance de uma agenda favorável a regulações e alta de impostos, especialmente sobre alguns setores", afirmou a equipe de pesquisa econômica do Bradesco em relatório.

Em outra frente, os investidores também estão atentos ao noticiário sobre campanhas de vacinação para combate ao coronavírus. Nesta quinta-feira, o Instituto Butantan tem reunião com a Anvisa às 10h e deve informar as horas depois o nível de eficácia da vacina que formou com a chinesa Sinovac.

Por aqui, o dólar subia contra os reais nos primeiros negócios desta sessão.

Por volta de 09:35, o contrato do Ibovespa que vence em 17 de fevereiro [INDG21] subia 0,40%, a 119.605 pontos.

Na véspera, o Ibovespa à vista voltou a renovar máximo intradia, a 120.924,32 pontos, apoiado no forte desempenho de ações de empresas ligadas a commodities, mas esse ímpeto perdeu força justamente com a influência negativa das bolsas de Nova York diante da política política nos Estados Unidos.

No noticiário corporativo, a Cemig informou que seu conselho de administração aprovou a venda de cerca de 68,6 milhões de ações que tem da Light.

A Braskem informou que sua controlada Braskem Idesa retomou parcialmente a produção de polietileno com base em um modelo de negócio experimental no México.

E a Cogna informou que está em tratativas para possível troca de ativos com a Eleva Educação.

Fonte: Reuters

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