Brasil teve entrada líquida de US$ 3,5 bi na semana passada, mostra BC

Publicado em 18/11/2020 15:10 e atualizado em 18/11/2020 16:32

O Brasil registrou forte entrada líquida de capital na segunda semana de novembro, um reboque da conta financeira e apesar do déficit nas operações comerciais.

O movimento de câmbio contratado informado positivo de 3.523 bilhões de dólares entre os dias 9 e 13 de novembro, antes da saída líquida de 186 milhões na semana anterior, saldo atualizado do Banco Central divulgados nesta quarta-feira.

A conta financeira --por onde passam empréstimos, remessas de lucros e dividendos e investimentos para portfólio-- teve sobra de 4.908 bilhões de dólares na semana passada, enquanto as operações comerciais (exportação menos importação) tiveram perda líquida de 1.384 bilhões de dólares.

Com o firme resultado da semana passada, o fluxo cambial parcial de novembro passado a ficar positivo em 3.337 bilhões de dólares, sendo déficit de 2.826 bilhões de dólares na ponta comercial e superávit de 6.163 bilhões de dólares do lado financeiro.

Em 2020, porém, o rombo ainda é de 16.671 bilhões de dólares, com fluxo negativo de 46.602 bilhões na conta financeira e superávit de 29.931 bilhões de dólares nas operações comerciais.

O resultado parcial do mês e do ano, contudo, é melhor do que em intervalos iguais de 2019. Nos nove primeiros dias úteis de novembro de 2019, o fluxo cambial estava negativo em 431 milhões de dólares, enquanto na parcial de 2019 até o período citado o movimento de câmbio contratado era deficitário em 21.896 bilhões de dólares.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Dólar oscila em margens estreitas e fecha perto da estabilidade no Brasil
Trump vai propor dedução dos juros sobre financiamento de veículos
Presidente do Fed de Atlanta se diz "confortável" em manter juros inalterados em novembro
Ações recuam na Europa após dados de inflação dos EUA e com orçamento francês em foco
Fed deve cortar juros gradualmente para 3,5% até meados de 2025, segundo operadores
Wall Street cai após dados sobre inflação e pedidos de auxílio-desemprego