Bolsas de NY fecham em alta, com S&P 500 e Nasdaq renovando recordes históricos
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,59%, em 29.100,50 pontos, voltando a terminar acima da marca de 29 mil pontos pela primeira vez desde fevereiro. O S&P 500 avançou 1,54%, a 3 580,84 pontos, e o Nasdaq subiu 0,98%, a 12.056,44 pontos.
O apetite por risco voltou a prevalecer nesta quarta, com os índices em alta já no início do dia. Isso mesmo com a geração de vagas abaixo do esperado em agosto, segundo o ADP, com 428 mil novos postos, ante expectativa de 1,17 milhão dos analistas.
Também na agenda, as encomendas à indústria mostraram alta acima da previsão em julho, na comparação com junho. Entre os dirigentes do Fed, continuaram a haver promessas de apoio ao quadro econômico, com a presidente da distrital de Cleveland, Loretta Mester, projetando que a recuperação deve demorar, diante da magnitude do choque da covid-19.
No fim da manhã, o Nasdaq chegou a cair, mas à tarde os três índices receberam novo impulso. Houve perda de fôlego pontual com o Livro Bege do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), após o documento apontar para um quadro de ganhos econômicos "em geral modestos" nos EUA, mas logo o otimismo voltou a prevalecer.
Na imprensa americana, foi divulgada carta do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) que pede a governadores preparações para distribuir vacina contra a covid-19 a partir de 1º de novembro. Não está claro, porém, se haverá vacina eficiente disponível até lá.
Entre os setores nas bolsas, o de serviços de comunicação voltou a mostrar força. Houve também ganhos em concessionárias, saúde e em ações ligadas a consumo.
Entre alguns papéis importantes, Alphabet subiu 3,76%, Facebook avançou 2,39% e Amazon 0,92%, mas Apple caiu 2,07%, com realização de lucros após altas recentes. Boeing registrou alta de 1,56% e, entre os bancos, Goldman Sachs subiu 2,23% e JPMorgan, 1,51%. Também em foco nesta quarta, IBM teve alta de 3,87% e Coca-Cola, de 4,13%, apoiando o índice Dow Jones.