Economia do Chile cai 12,4% em junho devido a impacto de Covid-19, informa BC do país

Publicado em 03/08/2020 11:21

 A economia chilena caiu 12,4% em junho na comparação anual, devido ao impacto da pandemia de coronavírus, informou o banco central nesta segunda-feira.

A queda no índice de atividade econômica Imacec, que representa cerca de 90% do Produto Interno Bruto (PIB), ocorre depois do tombo histórico de 15,3% em maio.

A atividade de mineração cresceu 2,2% em junho, enquanto a atividade fora do setor de mineração recuou 14%. O Chile é o maior produtor mundial de cobre.

"O resultado do mês foi impactado pelos efeitos da emergência sanitária. Nesse contexto, as atividades mais afetadas foram serviços e construção e, em menor grau, comércio e manufatura", afirmou o banco central em nota.

Desde a detecção do primeiro caso de Covid-19 no país, no início de março, as autoridades impuseram restrições e confinamentos a uma grande parte da população, afetando principalmente a atividade comercial e de serviços.

O banco central observou que, nos serviços, destacaram-se as quedas em educação, transporte, restaurantes e hotéis e serviços empresariais.

Enquanto isso, a produção de cobre foi ligeiramente afetada pela pandemia, apesar do aumento de casos na região de mineração do norte do país, que levou a restrições sanitárias e até para algumas operações.

Em termos dessazonalizados, o Imacec subiu 1,7% em relação a maio, embora tenha caído 13,3% em doze meses.

Analistas consultados pelo banco central esperavam queda de 16,1% em junho.

O Chile soma 360 mil infecções e mais de 9.600 mortes por coronavírus.

(Reportagem de Fabián Andrés Cambero)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Índices de Wall Street caem com juros e Oriente Médio em foco
Ibovespa tem alta marginal sustentada por commodities
Taxas de juros futuros até 2029 têm leves altas em meio a avanço dos yields no exterior
Ações europeias fecham em alta modesta e dinamarquesa Orsted salta 6%
Venda de veículos pode superar previsões em 2024, diz Anfavea
Dólar sobe com alta nos rendimentos dos Treasuries contendo apetite por risco