Infestação de gafanhotos invade cidade próxima da capital indiana

Publicado em 27/06/2020 15:31

NOVA DÉLHI (Reuters) - Gafanhotos do deserto invadiram neste sábado a cidade indiana de Gurugram, próxima à capital Nova Délhi, o que levou as autoridades pedirem às pessoas que fiquem com as janelas fechadas e se preparem para a infestação de insetos.

O Aeroporto Internacional de Délhi, que faz fronteira com Gurugram, onde estão escritórios das principais corporações do mundo, pediu aos pilotos que adotem precauções adicionais durante a decolagem e pouso devido aos gafanhotos, de acordo com a agência ANI, parceira da Reuters.

Gurugram nunca enfrentou uma invasão de gafanhotos. Infestações anteriores foram limitadas principalmente a algumas aldeias dos Estados de Gujarat e Rajasthan, que compartilham fronteira com as áreas de deserto no Paquistão.

Usuários do Twitter postaram fotos dos gafanhotos e alguns criticaram o governo por não conter o surto.

A Índia, que está combatendo seu pior surto de gafanhotos do deserto em décadas, está usando veículos especializados e de bombeiros para pulverizar inseticidas em pelo menos sete Estados densamente povoados do norte, centro e oeste do país.

Até agora, a infestação de gafanhotos não causou danos significativos às lavouras devido à entressafra, mas os agricultores estão preocupados com suas colheitas verão.

Casos de coronavírus na Índia ultrapassam 500 mil

NOVA DÉLHI (Reuters) - A Índia registrou mais de 17 mil novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total do país para mais de 500 mil, segundo dados do Ministério Federal da Saúde no sábado, com aumento de infecções nas principais cidades, incluindo a capital Nova Délhi.

A Índia tem o quarto maior surto mundial do vírus que causa a Covid-19, abaixo apenas de Estados Unidos, Brasil e Rússia em infecções confirmadas, de acordo com contagem da Reuters.

A previsão é de que as infecções vão continuar aumentando constantemente na Índia. Especialistas que aconselham o governo federal dizem que as autoridades devem priorizar a redução da mortalidade em vez de conter a propagação do vírus.

"Nosso foco deve ser evitar mortes e não ficar realmente atolado por causa dos números. Os números vão aumentar", disse o médico Manoj Murhekar, membro da principal força-tarefa de coronavírus da Índia e diretor do Instituto Nacional de Epidemiologia.

O grupo de estudo COV-IND-19, liderado por Bhramar Mukherjee, professor de bioestatística da Universidade de Michigan, prevê que a Índia possa ter entre 770 mil e 925 mil casos até 15 de julho.

Fonte: Reuters

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