Pequim testa 2,3 milhões de pessoas diante da 2a. onda do COVID-19

Publicado em 21/06/2020 18:08
São mais de 200 casos da COVID-19 transmitidos internamente desde o dia 11 de junho

Beijing, 21 jun (Xinhua) -- Cerca de 2,3 milhões de pessoas em Beijing fizeram teste de ácido nucleico na última semana, pois a cidade se esforça para conter casos da COVID-19 transmitidos internamente, disseram as autoridades locais no sábado.

As autoridades de Beijing estabeleceram um total de 2.083 locais de amostragem em 474 locais em toda a cidade, com 7.472 funcionários médicos fazendo turnos para realizar testes.

Desde 13 de junho, pessoas que trabalham no mercado atacadista de Xinfadi, a que a maioria dos casos recém-surgidos estava relacionada, moradores de condomínios próximos e pessoas que visitaram o mercado foram organizadas para fazer o teste de ácido nucleico.

A cidade também priorizou os testes para funcionários de restaurantes, mercearias, mercados atacadistas e entrega de correios e alimentos, segundo a prefeitura.

Beijing reportou mais de 200 casos da COVID-19 transmitidos internamente desde 11 de junho.

Médicos coletam um cotonete na garganta de um cidadão em um local de teste de ácido nucleico no distrito de Haidian em Beijing, capital da China, em 18 de junho de 2020. (Xinhua/Ren Chao)

China relata 26 novos casos do novo COVID-19

Beijing, 21 jun (Xinhua) -- A autoridade chinesa de saúde divulgou neste domingo que recebeu relatos de 26 novos casos confirmados de COVID-19 no sábado na parte continental chinesa, dos quais 25 foram transmitidos localmente e um foi importado.

Dos casos localmente transmitidos, 22 foram notificados em Beijing, e três, na Província de Hebei, informou a Comissão Nacional da Saúde em seu relatório diário.

No sábado, não foram notificados óbitos relacionados à doença na parte continental chinesa, segundo a comissão.

No mesmo dia, três pessoas receberam alta do hospital após a recuperação e três novos casos de suspeita foram relatados em Beijing.

Até sábado, os casos confirmados no continente chinês totalizaram 83.378, incluindo 331 pacientes que ainda estavam em tratamento, com 15 em estado grave.

Ao todo, 78.413 pessoas tiveram alta após a recuperação e 4.634 pessoas morreram da doença, segundo a comissão.

Até sábado, o continente chinês havia relatado 1.869 casos importados. Desses casos, 1.787 tiveram alta hospitalar após recuperação e 82 permanecem internados. Não foram relatadas mortes dos casos importados.

A comissão comunicou que havia 13 casos suspeitos de infecção com o vírus até sábado.

De acordo com a comissão, 6.339 contatos próximos ainda estavam sob observação médica depois que 397 pessoas foram liberadas no sábado.

Também no sábado, seis novos casos assintomáticos, incluindo dois importados, foram relatados na parte continental. Dois casos assintomáticos foram recategorizados como casos confirmados. Um caso assintomático foi liberado da observação médica, segundo a comissão.

A comissão reportou que 111 casos assintomáticos, incluindo 58 do exterior, ainda estavam sob observação médica.

Até sábado, 1.128 casos confirmados, incluindo quatro mortes tinham sido notificados na Região Administrativa Especial (RAE) de Hong Kong, 45 casos confirmados na RAE de Macau e 446 em Taiwan, incluindo sete mortes.

Ao todo, 1.077 pacientes em Hong Kong, 45 em Macau e 434 em Taiwan tiveram alta de hospitais após a recuperação.

Uma profissional de saúde introduz os procedimentos de testes de ácido nucleico a cidadãos no Hospital de Haidian em Beijing, capital da China, em 20 de junho de 2020. (Xinhua/Ren Chao)

Vacina contra COVID-19 chega à segunda fase de testes na China

Beijing, 21 jun (Xinhua) -- Uma vacina inativada candidata contra a COVID-19, que foi desenvolvida pelo Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas, entrou na segunda fase de testes clínicos na China, informou o Diário da Ciência e Tecnologia.

A segunda fase dos testes, que avalia ainda mais a imunogenicidade e a segurança da vacina em humanos, está sendo conduzida na Província de Yunnan, sudoeste do país.

O instituto começou a primeira fase dos testes clínicos em maio. Quase 200 voluntários de 18 a 59 anos receberam a vacina no Segundo Hospital Universitário da China Ocidental da Província de Sichuan. O estudo foi aleatório, duplo-cego e controlado com placebo.

Uma usina de manufatura de vacinas contra a COVID-19 do instituto em Kunming, cidade capital da Província de Yunnan, entrará em operação na segunda metade de 2020, de acordo com o jornal.

O instituto tem uma experiência rica e capacidades fortes em pesquisa de vacinas. Desenvolveu e produziu vacinas vivas atenuadas e vacinas inativadas contra pólio, protegendo milhares de crianças chineses de ficar deficientes, assinalou o texto.

Até agora, cinco vacinas candidatas contra a COVID-19 foram aprovadas para testes clínicos na China, representando 40% do total de vacinas em testes clínicos no mundo, de acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Funcionário mostra amostras da vacina inativada da COVID-19 na Sinovac Biotech Ltd., em Beijing, capital da China, em 16 de março de 2020. (Xinhua/Zhang Yuwei)

Novo coronavírus já estava presente no norte da Itália em dezembro de 2019, diz Instituto Superior de Saúde

Roma, 19 jun (Xinhua) -- O novo coronavírus já circulava na Itália desde dezembro de 2019, descobriu um novo estudo do Instituto Superior de Saúde (ISS).

O estudo se concentrou em amostras de águas residuais coletadas antes do surto oficial da pandemia em 21 de fevereiro na região norte da Lombardia, cuja capital é Milão, disse o ISS em um comunicado na quinta-feira.

"Vestígios do vírus SARS-CoV-2 estavam presentes nas águas residuais em Milão e Turim (cidades no norte) em dezembro de 2019", disse o comunicado.

"O estudo analisou 40 amostras coletadas entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020", comentou Giuseppina La Rosa, da Divisão de Qualidade de Água e Saúde do Departamento de Meio Ambiente e Saúde do ISS.

La Rosa, que liderou o estudo, disse que os pesquisadores compararam essas 40 amostras com 24 amostras de controle coletadas entre setembro de 2018 e junho de 2019.

"Os resultados, que foram confirmados por dois laboratórios diferentes usando duas metodologias diferentes, mostraram a presença de RNA do SARS-CoV-2 em amostras coletadas em Milão e Turim em 12 de dezembro de 2019, e em Bolonha em 1º de janeiro de 2020", disse La Rosa.

Fonte: Xinhua (estatal chinesa)

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