China relata mais 28 novos casos de COVID-19; Pequim impede saída de moradores

• Beijing, 18 jun (Xinhua) -- A autoridade de saúde chinesa informou na quinta-feira que recebeu relatos de 28 novos casos confirmados de COVID-19 no continente chinês na quarta-feira, dos quais 24 foram transmitidos localmente e quatro foram importados.

Das transmissões locais, 21 foram registradas em Beijing, duas na Província de Hebei e uma em Tianjin, informou a Comissão Nacional de Saúde em seu relatório diário.

Nenhum óbito relacionado à doença foi registrado na quarta-feira, segundo a comissão.

Na quarta-feira, 15 pessoas receberam alta dos hospitais após a recuperação e três novos casos suspeitos foram relatados em Beijing.

Até quarta-feira, o total de casos confirmados no continente chinês havia atingido 83.293, incluindo 265 pacientes que ainda estavam sendo tratados, com nove em estado grave.

Um total de 78.394 pessoas recebeu alta após a recuperação e 4.634 morreram da doença, informou a comissão.

Até a quarta-feira, o continente havia registrado 1.860 casos importados. Desses casos, 1.769 receberam alta dos hospitais após a recuperação e 91 permaneceram hospitalizados. Nenhuma morte dos casos importados foi relatada.

A comissão disse que havia sete casos suspeitos de contágio até a quarta-feira.

Segundo a comissão, 5.220 contatos próximos ainda estavam sob observação médica, depois que 153 pessoas foram liberadas da observação médica na quarta-feira.

Também na quarta-feira, oito novos casos assintomáticos, incluindo dois do exterior, foram relatados no continente chinês. Nenhum caso assintomático foi recategorizado como caso confirmado. Três casos assintomáticos tiveram alta da observação médica.

A comissão reportou que 111 casos assintomáticos, incluindo 63 do exterior, ainda estão sob observação médica.

Até a quarta-feira, 1.120 casos confirmados, incluindo quatro óbitos, foram relatados na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), 45 casos na Região Administrativa Especial de Macau e 445 em Taiwan, incluindo sete mortos.

Um total de 1.071 pacientes na Região Administrativa Especial de Hong Kong, 45 na Região Administrativa Especial de Macau e 434 em Taiwan receberam alta dos hospitais após a recuperação.

Moradores num condomínio no distrito de Xicheng, em Beijing, capital da China, em 17 de junho de 2020. (Chen Zhonghao/Xinhua)

Beijing reforça controle de fluxo de pessoas para conter infecções pela COVID-19

Beijing, 18 jun (Xinhua) -- Beijing publicou nesta quinta-feira uma série de medidas para reforçar o controle de fluxo de pessoas após o surgimento de novos grupos de infecção da COVID-19.

Indivíduos pertencentes a três categorias não podem deixar Beijing, informou em uma entrevista coletiva Pan Xudong, vice-chefe e porta-voz do departamento municipal de saúde pública.

A primeira categoria inclui pacientes confirmados da COVID-19, casos suspeitos, contatos próximos, portadores assintomáticos e pessoas com febre. A segunda abrange aqueles que visitaram o mercado atacadista de produtos agrícolas de Xinfadi ou tiveram contato com funcionários relevantes desde 30 de maio. A terceira inclui pessoas que vivem em áreas de médio e alto risco.

A maioria dos novos casos confirmados em Beijing está relacionada ao mercado de Xinfadi, no distrito de Fengtai.

Outras pessoas devem evitar viagens não essenciais para fora de Beijing, disse Pan, acrescentando que um certificado do teste de ácido nucleico com resultado negativo emitido nos últimos sete dias é obrigatório para aqueles que realmente precisa sair da cidade.

Os departamentos de aviação civil e ferrovias também impuseram restrições à compra de bilhetes para casos confirmados ou suspeitos, contatos próximos e portadores assintomáticos em Beijing, bem como aqueles que estiveram no mercado de Xinfadi ou tiveram contato próximo com funcionários relevantes desde 30 de maio.

De 11 a 17 de junho, Beijing relatou 158 casos da COVID-19 transmitidos localmente.