Exxon publica perdas no 1º tri com baixa contábil de US$3 bi

Publicado em 01/05/2020 10:11

A petroleira Exxon se juntou a um conjunto de empresas de petróleo com resultados negativos, registrando uma perda no primeiro trimestre, depois de uma baixa contábil de quase 3 bilhões de dólares com estoques, diante de uma queda na demanda de petróleo e preços baixos.

A demanda global de combustível caiu em um terço com isolamentos e bloqueios nos negócios relacionados ao coronavírus. As gigantes do petróleo têm relatado perdas devido a margens fracas e baixas contábeis, com um excesso de petróleo que enviou os preços a mínimas históricas.

A Exxon informou que o lucro caiu em todos os negócios, com a exceção dos produtos químicos, que se beneficiaram dos baixos preços do petróleo e do gás.

"O Covid-19 impactou significativamente a demanda no curto prazo, resultando em mercados com excesso de oferta e pressão sem precedentes nos preços e margens das commodities", disse Darren Woods, CEO da Exxon.

Os resultados da empresa ecoam os dos rivais Shell e BP, embora a Chevron tenha registrado um lucro no primeiro trimestre em virtude da venda de ativos.

A Exxon registrou uma perda de 610 milhões de dólares, ou 14 centavos por ação, no trimestre, em comparação com um lucro de 2,35 bilhões de dólares, ou 55 centavos por ação, um ano antes.

A produção da Exxon subiu ligeiramente para cerca de 4 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), ante 3,98 milhões de boed.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Dólar cai ante real com fluxo de venda de moeda e alta do petróleo
Ibovespa fecha com alta tímida em dia de ajustes e volume fraco
Vice-presidente, Geraldo Alckmin, e presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, anunciam investimentos de mais de R$ 18,3 milhões para preparar empresas para exportação
Taxas de juros futuras têm alta firme no Brasil com dados de emprego nos EUA e alta do petróleo
Dólar recua ante o real com apetite por risco global após dados de emprego dos EUA
Wall Street sobe após dados fortes de emprego nos EUA elevarem confiança