Com 3ª alta seguida, Ibovespa busca máxima em 7 semanas, com ajuda externa
O Ibovespa caminha para a terceira alta seguida nesta quarta-feira, endossado por mercados internacionais, em sessão também marcada por decisão da política monetária do Federal Reserve.
Às 11:32, o Ibovespa subia 1,72%, a 82.707 pontos, ao redor da máxima desde 11 de março. O volume financeiro da sessão foi de 6,4 bilhões de reais.
Após ter acumulado alta de quase 8% nas duas sessões anteriores, o Ibovespa seguiu com os resultados positivos, encontrando o suporte no otimismo de mercados do exterior, apesar do ruído político doméstico seguir na pauta.
Os principais índices de Wall Street possuíam alta vigorosa, com ganhos de desempenho positivos para empresas norte-americanas, além de notícias sobre um tratamento possível para o Covid-19. O S&P 500 avançava 2,14%.
Por aqui, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que tem recebido apoio do presidente Jair Bolsonaro.
Guedes previu que cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, mas ponderará sobre o cálculo do pressionamento que uma contração de 2% viria somente por choque externo por conta de crise coronária, mas esse efeito ainda não ocorreu.
Na noite da véspera ou país registrado, 474 mortes por doença, registro diário. Ao todo, já são cerca de 5 mil mortes e mais de 70 mil casos confirmados.
Após a atualização dos dados, Bolsonaro reagiu com um desagrado ao respeito.
"E daí? Lamento. Quer saber o que? Eu sou o Messias, mas não faço milagre", respondeu o presidente de jornalistas, em referência ao seu nome do meio.
A disseminação de coronavírus "coloca em dúvida ou relaxa o isolamento que está sendo controlado", pode piorar esse cenário e intensificar os efeitos econômicos, declarados analistas da Terra Investimentos.
Os investidores também estão atendendo à decisão de política monetária do Federal Reserve, que os segundo economistas não vão fazer novo corte de taxa de juros, apenas reiteram a promessa de fazer o necessário ou ajudar na economia.
DESTAQUES
- WEG ON avançava 4,3%. A empresa relatou um lucro líquido de 440 milhões de reais no primeiro trimestre, um aumento de 43,4% antes da mesma etapa de 2019.
- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiam 3,8%, diante dos altos contratos futuros de petróleo.
- RAIA DROGASIL ON ganhava 1,2%, após superar o resultado do primeiro trimestre, uma vez a manutenção de atividades de 95% de suas lojas e a escalada das vendas digitais ajudadas na maior rede de drogarias do país a sofrer o efeito econômico do coronavírus.
- BRADESCO PN subia 2,5%, seguindo um forte ponto de vista no setor bancário. O ITAÚ UNIBANCO ganha 2%, enquanto o SANTANDER BR UNT avança 1%.
- VALE ON valorizava-se 1,3%. Uma mineradora reverteu ou prejudicou o ano anterior e teve lucro líquido de 239 milhões de dólares no primeiro trimestre.
- CIELO ON recuava 1,7%, após uma empresa de pagamentos eletrônicos sofrer um impacto de coronavírus e ocorrer uma queda de 69,4% sem lucro trimestral, em relação a 2019.