Farsul: Entidades empresariais lançam manifesto pela reativação econômica
As entidades signatárias deste manifesto – plenamente engajadas nas recomendações relativas à Covid-19 - manifestam sua preocupação com a ameaça de desabastecimento que poderá ocorrer caso se prolonguem, além de um limite razoável, as proibições de atividades empresariais.
Nas exceções a segmentos industriais e comerciais, por exemplo, os municípios não estão levando em conta as cadeias de fornecedores que, mesmo fora da área de saúde e alimentar, são essenciais para que o produto final exista, em uma cadeia que não pode ter nenhum elo quebrado. De nada adianta a agricultura produzir se o produto “in natura” ou industrializado não chegar ao consumidor.
No curto prazo, corremos o risco da falta generalizada de produtos, desde o campo até as lojas. Assim, o sacrifício será de toda a população. Ainda há tempo de evitarmos o empobrecimento abrupto e irreversível da sociedade.
A proposta que apresentamos nesse momento difícil é o retorno gradativo das atividades econômicas, permitindo que as empresas – atendendo as recomendações de saúde, como o teletrabalho dos grupos de risco, o distanciamento entre pessoas, etc., firmando protocolos de contingência – possam operar com 50% de pessoal nas suas atividades a partir do dia 1o de abril, e retomando a 100% em 6 de abril quando o isolamento horizontal já terá cumprido 16 dias.
Entendemos que o bom senso deve prevalecer nesse momento atípico que enfrentamos, sem aprofundar ainda mais os problemas sociais decorrentes de um colapso econômico.