Campanha nacional de vacinação contra gripe começa nesta segunda-feira (23) em todo país

Publicado em 23/03/2020 07:51
Nesta primeira etapa, os públicos prioritários são pessoas acima de 60 anos e trabalhadores da saúde. Serão três etapas em datas e para públicos diferentes.

O Ministério da Saúde inicia, nesta segunda-feira (23), a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Para a ação, o governo investiu 1 bilhão de reais na aquisição de 75 milhões de doses da vacina, que começaram a ser distribuídas aos estados.

A campanha será por fases e pretende alcançar cerca de 67,6 milhões de pessoas em todo o país. A meta do ministério é vacinar, pelo menos, 90% de cada um desses grupos, até o dia 22 de maio.

O ministério antecipou o calendário da campanha, de abril para março, para proteger os públicos prioritários contra os vírus mais comuns da gripe. Os primeiros a tomarem a dose da vacina serão os idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde, como explica o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

“No outono e no inverno, os nossos números de internação hospitalar por gripe por outros vírus vão ‘lá em cima’. A vacinação, que deve começar pelos idosos e profissionais de saúde – os dois grupos de maior risco. Neste primeiro momento: por favor, não façam filas no primeiro dia. Calma! Diminuam a aglomeração de idosos", disse. 

A partir do dia 16 de abril, deverão ser vacinados os doentes crônicos, professores e profissionais das forças de segurança e salvamento. A última fase da campanha, que vai começar no dia 9 de maio, vai priorizar crianças de 6 meses a menores de 6 anos; pessoas com 55 anos ou mais, grávidas, mães com até 45 dias de pós-parto, população indígena e pessoas com deficiência.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina é trivalente e protege contra os três vírus que mais circularam no hemisfério sul em 2019: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2).

A imunização, ainda de acordo com a pasta, não tem eficácia contra o coronavírus, mas vai auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a doença, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde.

Até o momento, o Ministério da Saúde enviou aos estados 15 milhões de doses e mais 4 milhões serão distribuídas até o final de março.

Fonte: Agência do Rádio Mais

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