Brasil tem 34 casos confirmados de coronavírus; suspeitas recuam para 893
SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil atingiu nesta terça-feira a marca de 34 casos confirmados de coronavírus, informou o Ministério da Saúde em uma plataforma online, passando a contabilizar o primeiro caso no Rio Grande do Sul, as cinco infecções confirmadas na véspera pelo Rio de Janeiro e mais três casos em São Paulo.
A Secretaria de Saúde gaúcha já havia informado na manhã desta terça-feira a confirmação da doença em um homem de 60 anos, residente de Campo Bom, que esteve em Milão na segunda quinzena de fevereiro.
Já a Secretaria de Saúde fluminense notificou os cinco novos casos na noite de terça-feira, o que elevou o total de infecções confirmadas no Estado para 8.
Ainda assim, São Paulo continua a ser o Estado brasileiro com o maior número de casos confirmados, chegando agora aos 19, alta de três na comparação com a véspera.
Além disso, a Bahia possui dois registros confirmados, enquanto Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal e Alagoas têm um caso cada.
São Paulo e Bahia são os Estados que verificaram transmissão local, que ocorre no caso de um paciente com coronavírus confirmado ter entrado em contato com outro que já possuía a doença.
Em relação aos casos suspeitos, o Brasil agora soma 893, ante 930 na véspera. São Paulo, com 302, é o local que mais possui suspeitas, seguido por Minas Gerais (122), Rio de Janeiro (119) e Rio Grande do Sul (70). Os casos descartados no país são 780.
Na terça-feira, o ministério anunciou uma alteração no monitoramento do coronavírus, passando a incluir a busca por casos suspeitos independente de viagens ao exterior, com a aplicação de testes a pacientes internados que derem negativo para outros vírus.
"Dessa forma, a pasta amplia a identificação dos casos de coronavírus e reforça o monitoramento da circulação no país", disse a pasta em comunicado.
No mundo até a noite de segunda-feira, o coronavírus já havia infectado mais de 114 mil pessoas, em 111 países, causando a morte de 4.026, segundo levantamento feito pela Reuters.
(Por Gabriel Araujo)