Escassez de chuvas afeta colheita de soja na Argentina, mas a de milho avança

Publicado em 09/03/2020 09:24

A escassez de chuvas e as altas temperaturas na Argentina reduziram a área de soja com condições hídricas ótimas ou adequadas, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, em relatório semanal divulgado na manhã desta sexta-feira, 6. A queda ante a semana anterior foi de 20 pontos porcentuais, para 76,5%. Já a área com condição de cultivo considerada boa ou excelente caiu de 68,8% para 49,6% no mesmo período.

Segundo a entidade, o cenário faz com que a projeção atual para a safra 2019/20, de 54,5 milhões de toneladas, "torne-se o volume máximo que a produção pode atingir neste ano comercial".

Até o momento, é estimado que 28,6% da área nacional esteja na fase de conclusão do ciclo, sem apresentar riscos de perda. Outros 14,3% da área plantada, localizados no extremo norte do país, também não sofreram com a deficiência hídrica. Em parte da área restante, entretanto, as condições ambientais restritivas comprometem a produção.

No caso do milho, a colheita atinge 2,7% dos 6,3 milhões de hectares no país. "A estimativa atual está sujeita à evolução dos grãos plantados mais tarde que, embora estejam com as reservas hídricas ajustadas, demandam mais umidade. A projeção de produção em 50 milhões de toneladas, entretanto, foi mantida pela Bolsa de Cereais.

Para o fim de semana, a previsão é de chuva, que deve aumentar a umidade na região noroeste e no extremo sul da região agrícola.

Fonte: Estadão Conteúdo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Executivo da UE adotará tarifas sobre veículos elétricos chineses após votação
Dólar volta a subir ante o real com mercado de olho no Oriente Médio
Ibovespa fecha em queda com ajuste em Vale e receios fiscais
Taxas futuras de juros sobem com alta dos yields dos Treasuries e receios com o fiscal
Ações europeias caem conforme nervosismo sobre Oriente Médio reduz apetite por risco
Wall Street recua com dados econômicos e conflito no Oriente Médio em foco