China venderá milho de reservas para aliviar escassez em meio a epidemia de vírus
PEQUIM (Reuters) - A China vai começar a vender 2,96 milhões de toneladas de milho de reservas estatais em 7 de fevereiro para aliviar uma escassez de suprimento de ração enfrentada por algumas empresas no sul do país, disse o Centro Nacional de Comércio de Grãos.
Fabricantes de ração localizados fora das províncias de Heilongjiang, Jilin, Liaoning e da região da Mongólia Interior - faixa de milho do nordeste da China - poderão fazer propostas pelo produto, segundo comunicado no site do órgão estatal na terça-feira.
Em um esforço para conter a disseminação do vírus, alguns governos de províncias estabeleceram restrições que interromperam o transporte de ração e de animais vivos.
O governo chinês tem pedido que as províncias minimizem os impactos dessas interrupções e garantam a operação em condições normais do setor de ração animal.
China diz que pressão negativa sobre economia está aumentando, diz Xinhua
A China afirmou ser importante estabilizar o setor agrícola uma vez que as pressões negativas sobre sua economia estão aumentando e os riscos tanto internos quanto externos estão subindo, informou nesta quarta-feira a agência estatal Xinhua.
A Xinhua informou que a mensagem fazia parte do documento número 1 da China --um documento que define as prioridades de Pequim para o ano. A matéria não mencionou a epidemia de coronavírus que aumentou a pressão sobre a economia.
Presidente da China diz que controle sobre coronavírus está em estágio crucial
PEQUIM (Reuters) - Os esforços da China para controlar o surto de coronavírus estão em um estágio crucial e as autoridades devem evitar que a epidemia se espalhe, disse nesta quarta-feira o presidente da China, Xi Jinping, de acordo com a agência Xinhua.
O governo tem de relatar as informações sobre o surto de coronavírus de forma precisa e no tempo adequado e vai combater os rumores relacionados à doença, disse Xi.
Xi disse que o governo vai garantir que os bens doados serão completamente usados no controle do vírus.
Futuros do minério de ferro na China têm terceira sessão consecutiva de perdas
MANILA (Reuters) - Os futuros do minério de ferro na China ampliaram perdas nesta quarta-feira, para a terceira sessão de baixa consecutiva desde o retorno dos mercados após o feriado de Ano Novo Lunar.
O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de Dalian fechou com queda de 1,5%, ainda em meio à disseminação de um novo coronavírus na China que tem gerado tensão nos mercados.
Os preços do minério de ferro com teor de 62% no mercado spot também recuaram, fechando a 81,80 dólares na terça-feira, menor nível desde 14 de novembro, segundo dados da consultoria SteelHome.
Com operações interrompidas nos portos chineses devido ao vírus, há expectativas de acumulação de estoques de minério de ferro nos portos no curto prazo, segundo a fornecedora de dados sobre o setor MySteel.
Apesar da pressão baixista sobre os preços do minério por preocupações sobre o impacto econômico do coronavírus, a Fitch Solutions elevou sua projeção para as cotações da commodity em 2020, para em média 85 dólares, de 80 dólares anteriormente.
"Embora esperemos que os problemas de oferta (de minério de ferro) vistos em 2019 estejam em geral solucionados, a forte demanda da indústria siderúrgica chinesa à medida que o governo continua a estimular o setor de construção doméstico devido à desaceleração da economia e, mais recentemente, à epidemia do vírus, deve evitar que os preços entrem em colapso", apontou a Fitch Solutions.
No aço, o vergalhão para construção na bolsa de Xangai fechou em alta de 0,4%.