CNA conhece sistema de defesa agropecuária de Santa Catarina

Publicado em 10/09/2019 10:37

A CNA promoveu uma série de reuniões em Santa Catarina na segunda (9) com a Federação de Agricultura do Estado (Faesc), Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc), Secretaria de Agricultura e Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (icasa) para conhecer a estrutura do sistema de defesa agropecuária do estado.

Santa Catarina é o único estado brasileiro que é livre de febre aftosa sem vacinação. Segundo o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, esse status foi alcançado devido à parceria entre iniciativa privada, governo do estado e agroindústrias.

“As agroindústrias, principalmente de suínos, sentiram a necessidade de tornar Santa Catarina livre da febre aftosa sem vacinação para conquistar mercados mais exigentes e que remunerassem melhor. Foi através dessa parceria que o estado atingiu esse status diferenciado que tem trazido grandes benefícios para os produtores rurais.”

A visita ao estado faz parte de uma série de encontros que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil está promovendo para montar uma proposta de modernização do sistema de defesa agropecuária com foco no Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA). Em julho, o grupo visitou o estado do Paraná, onde se reuniu com a Federação de Agricultura e a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar).

“Foi extremamente importante essa visita à Santa Catarina porque conhecemos novos modelos de gestão sanitária, não pensando apenas no PNEFA, mas na busca de soluções para a defesa sanitária nos demais estados do nosso País”, afirmou o coordenador do Grupo Técnico de Sanidade Animal da CNA e presidente da Famasul, Maurício Saito.

“Assim poderemos avançar com consistência e segurança em relação à retirada da vacina de aftosa para que possamos atingir um status de País livre de aftosa sem vacinação, o que nos abriria naturalmente novos mercados para comercialização”, concluiu.

A coordenadora de Sanidade Animal da CNA, Lilian Figueiredo, e o superintendente do Senar Mato Grosso do Sul, Lucas Galvan, também participaram das discussões. Segundo Lilian, a Confederação deve visitar outros estados para conhecer diferentes iniciativas de defesa sanitária.

Fonte: CNA

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