"Todo dia é dia de alegria", diz presidente Jair Bolsonaro, ao completar 1 ano da facada
(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro usou uma expressão inesperada nesta sexta-feira ao responder a apelos de populares para que não desista de seu esforço à frente da Presidência da República.
"Eu sou imbrochável", disse Bolsonaro a populares que o esperavam ao chegar no Palácio da Alvorada.
Ao completar um ano da facada que o feriu gravemente durante a campanha eleitoral, reconheceu suas fragilidades, sua "incompetência em alguns momentos", mas ressaltou que vai continuar se empenhando para fazer o melhor.
Bolsonaro disse que, ao contrário do que lhe haviam dito antes de assumir a Presidência, "todo dia é dia de alegria".
"Tristeza é você ter que dar satisfação a quem não presta, é você governar com incompetente e bandido do seu lado, daí realmente é tristeza. Quando a gente tem a liberdade de escolher os ministérios, governar com gente boa ao seu lado e contar com o carinho, com a simpatia de um povo maravilhoso, que é o povo brasileiro, todo dia é dia de alegria."
Bolsonaro voltou a defender a indicação de Augusto Aras, feita na véspera, para o cargo de procurador-geral da República, argumentando que além do combate à corrupção era preciso também pensar na questão ambiental, das minorias e assuntos econômicos.
Bolsonaro diz que Brasil é um país rico e só faltava governo que desse o exemplo
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que o Brasil é um país rico e que faltava um governo que não apenas falasse, mas desse o exemplo.
"Descobri, em todos os cantos desse Brasil, que realmente somos uma pátria rica. O que faltava? Um governo que não apenas falasse, mas que desse o exemplo", disse Bolsonaro em solenidade no Palácio do Planalto de lançamento da medida provisória que institui a Identidade Estudantil.
"Sei dos meus defeitos, mas aqui dentro, graças a Deus, não tive problemas como os que nos antecederam tiveram."
O presidente defendeu a adoção da identidade estudantil como forma de impedir que entidades controlem a sua emissão.
"Não teremos mais uma minoria querendo impor certas coisas em troca de uma carteirinha", disse, numa referência indireta a entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE), que, contrárias ao governo, eram responsáveis pela emissão desse documento.
Na solenidade, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, lembrou que há um ano exatamente Bolsonaro havia sido alvo de um atentado à faca em plena campanha eleitoral. Emocionado, ele fez um agradecimento a Deus pelo então candidato ter sobrevivido.