Dólar fecha em queda ante real com atenções na Previdência
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em queda ante o real nesta segunda-feira, com a moeda brasileira entre os destaques positivos no mundo, numa sessão em que prevaleceu a confiança de que a reforma da Previdência avançará de maneira mais acelerada na Câmara.
O dólar à vista caiu 0,31%, a 3,8081 reais na venda.
Na B3, o dólar futuro de maior liquidez cedia 0,37%, a 3,8150 reais.
Apostas a favor do dólar caem a menor patamar desde julho de 2018
NOVA YORK (Reuters) - Especuladores reduziram suas apostas de alta do dólar norte-americano na última semana para o nível mais baixo desde julho de 2018, segundo cálculos divulgados pela Reuters e pela Commodity Futures Trading Commission nesta segunda-feira.
O valor da posição comprada em dólar --que ganha com a valorização da moeda-- caiu para 14,66 bilhões de dólares na semana encerrada em 2 de julho, ante 21,71 bilhões de dólares na semana anterior.
Wall Street recua com queda na Apple e menor aposta de corte de juros
(Reuters) - Os índices acionários dos Estados Unidos caíam nesta segunda-feira, pressionados por perdas da Apple à medida que investidores reduziam apostas de um corte agressivo de juros pelo Federal Reserve mais adiante neste mês.
Às 11:45 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,45%, a 26.800 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,488896%, a 2.976 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,8%, a 8.096 pontos.
Dados de emprego surpreendemente fortes para o mês de junho divulgados na sexta-feira têm forçado operadores a reavaliarem suas expectativas de um corte acentuado nos juros, ainda que uma redução continue sendo esperada na reunião do Fed em 30 e 31 de julho.
Apostas de um corte de 0,5 ponto percentual agora pairam em cerca de 7%, ante 20% há uma semana, segundo a ferramenta FedWatch do CME Group.
Expectativas de que o banco central dos EUA cortaria juros para combater qualquer abalo ao crescimento econômico de uma prolongada guerra comercial com a China vinham ajudando os principais índices de Wall Street a se recuperarem de uma queda em maio e a atingirem máximas recordes de fechamento na semana passada.
O mercado está carregando parte do sentimento de sexta-feira, disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da National Securities.
"É um dia de poucos catalisadores... Eu acho que os mercados devem aguardar até ouvirmos o depoimento do chairman Powell."
O chair do Fed, Jerome Powell, dará seu depoimento semestral ao Congresso dos EUA em 10 e 11 de julho, e oferecerá a investidores uma oportunidade de avaliar o pensamento para a política monetária no curto prazo. Também está no radar a divulgação da ata da reunião de junho do banco central na quarta-feira.
As ações de tecnologia tinha a maior queda entre os 11 principais setores do S&P, pressionadas pelo recuo de 2,2% da Apple Inc. A Rosenblatt Securities rebaixou a fabricante do iPhone para "venda" de "neutro", e disse acreditar que a empresa enfrentará "deterioração fundamental" nos próximos seis a 12 meses.