Bolsonaro fala em reeleição e em entregar Brasil melhor em 2026, diz mídia

Publicado em 07/07/2019 14:22

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou no sábado que entregará um país melhor a quem sucedê-lo em 2026, o que implica em um eventual segundo mandato dele já que o atual termina em 2022, de acordo com sites.

"Pegamos um país quebrado moral, ética e economicamente, mas se Deus quiser nós conseguiremos entregá-lo muito melhor para quem nos suceder em 2026", disse ele em uma festa julina no Clube Naval, em Brasília.

O presidente disse ainda que seu governo não tem sido alvo de escândalos de corrupção. "Não temos, graças a Deus, nenhuma acusação de corrupção. Aquilo que parece que estava fadado a fazer parte de nossa história ficou para trás."

QUESTÃO AMBIENTAL

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil é "uma virgem que todo tarado de fora quer" ao comentar sobre o processo de demarcação de terras indígenas e desmatamento na Amazônia,

"O Brasil é uma virgem que todo tarado de fora quer. Qual país do mundo tem o que nós temos?", disse ele no sábado.

De acordo com a mídia, a declaração foi dada depois que Bolsonaro foi questionado sobre fala do papa Francisco, que disse a situação da Amazônia exemplifica problemas ambientais e sociais que estão acontecendo em diferentes partes do mundo.

Ele voltou a criticar a influência de países estrangeiros no processo de demarcação de terras indígenas e quilombolas, e de ampliação de áreas de proteção ambiental.

Vazamentos não mudaram convicção do brasileiro sobre punição de Lula, segundo Datafolha

As divulgações das supostas mensagens de Deltan Dallagnol não mudaram a convicção do brasileiro sobre a punição de Lula no caso triplex, diz o Datafolha.

Segundo a pesquisa, para 54% dos entrevistados a condenação de Lula por corrupção e lavagem de dinheiro foi justa — mesmo índice de abril.

Aqueles que a acham injusta oscilaram na margem de erro, de 40% para 42%.

Dois dias da Independência (em O Antagonista)

O Brasil tem dois dias da Independência. Um é o 7 de Setembro, quando se livrou de Portugal. O outro é o 7 de Abril, quando prendeu Lula.

As datas são principalmente simbólicas. Depois do Grito do Ipiranga, em 1822, ainda foi preciso muito trabalho. Os baianos enfrentaram os portugueses até o ano seguinte, e por isso celebram a independência no 2 de julho.

O mesmo ocorre com Lula. Embora tenhamos colocado o 'amigo da Odebrecht' na cadeia há mais de um ano, ainda não conseguimos nos livrar dele. Tentativas de soltar Lula continuam pautando debates no STJ, no plenário do STF, na 2ª Turma, no Senado e na Câmara. A independência ainda não veio.

Leia na íntegra em O Antagonista+

Fonte: Reuters/O Antagonista

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