Trump baixa o tom, acena acordo com China e dólar opera em estabilidade

Publicado em 14/05/2019 11:01
Quadro político com o senador Flávio Bolsonaro está no radar

Sem novidades a marcarem rumos mais previsíveis, os mercados vivem das oscilações diárias do humor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que baixou o tom com os chineses. Do Brasil, com o presidente da Câmara fora do País deixando em banho-maria o início dos trabalhos da comissão da previdência, nem as más notícias da economia são precificadas sob a realidade de que sem novo sistema de aposentadorias não haverão boas notícias, apesar da atenção com a cena política envolvendo o filho do presidente Bolsonaro, Flávio, que teve seu sigilo bancário quebrado.

​A divisa americana subia levemente desde a abertura, perdeu um pouco e está em estabilidade próximo das 11h14, em 0,01%, vendida da R$ 3,980. Na B3, o Ibovespa opera pouco acima da linda d'água, em mais de 0,20%.

O dólar e as ações seguem Trump, que aliviou as expectativas negativas dizendo que as negociações estão em pé e devem resultar em acordos em algumas semanas, depois da China anunciar possíveis retaliações - e que elevaram a aversão ao risco na segunda - à sua decisão da semana passada de impor novas sanções tarifárias a Pequim.

Ele também comentou esperar reunião produtiva com Xi Jinping na cúpula do G20, em final de junho.

E ajuda a manter no positivo o emrcado acionário americano e o dólar index. 

O andamento da análise pelos deputados sobre as reformas fica no pano de fundo, com Rodrigo Maia nos Estados Unidos, enquanto o Banco Central divulgou nota admitindo que a recuperação gradual da economia foi interrompida, cuja amostragem deverá ser vista no PIB do 1º trimestre, mas poderá ser retomada mais ainda com a aprovação da nova previdência. Para o Itaú Unibanco, o que deverá ocorrer somente no último trimestre de 2019.

Paulo Guedes, ministro da Economia, debaterá hoje o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020 nesta tarde na Comissão Mista do Orçamento - quando defenderá os gastos do governo atrelados às condições de arrecadação em melhores perspectivas de uma economia sem o peso do atual sistema fiscal.

 

Por: Giovanni Lorenzon
Fonte: Notícias Agrícolas

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