Exterior, sob novo reforço na economia dos EUA, tira força do dólar
Mesmo sob a informação do IBGE de mais informações ruins para a economia brasileira, o maior tombo da indústria no 1º trimestre em dois anos, o que reforça a necessidade do ajuste via reforma da previdência, dados positivos de empregos nos Estados Unidos devem ajudar os mercados a caminharem nesta sexta (3) mais confiantes.
A divisa americana cai em torno de 0,38%, sendo vendida a R$ 3,944. O Ibovespa sobe 0,55%. Em torno das 10h40.
A maior economia do planeta deu pressão para a alta do dólar na quinta (0,97%, R$ 3,9593), após o Federal Reserve (FED) apontar que não deverá cortar os juros este ano. Mas a criação de empregos em abril saltou e o desemprego caiu para 3,6%, além do governo apresentar revisão para cima nas taxas de fevereiro e março.
Os investidores também acompanham com a expectativa as últimas informações dos negociadores chineses e do governo dos Estados Unidos, segundo os quais até dia 10 poderão ser conhecidos os acordos comerciais entre os dois países.
Enquanto isso, o petróleo continua em baixa, perdendo força, agora com informação de que a Arábia Saudita pode parar de cortar a produção diária.
Em semana parada em Brasília, com o auto-imposto feriadão dos deputados, a tendência é de espera para a próxima semana a respeito do andamento da tramitação da reforma da previdência na comissão especial da Câmara.
No entanto, o viés de baixa na economia, que junto com a queda da atividade industrial no último trimestre também foi antecipado pelo aumento do desemprego, funciona como espécie de força adicional a favor do governo, pois mostra a necessidade de o ajuste sair o quanto antes.
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