Professores isolados em Moçambique após ciclone dizem que comida está acabando
PEMBA, Moçambique (Reuters) - O diretor Ernesto Parivos espera em sua escola de pedagogia no norte de Moçambique, atento a qualquer sinal de que as águas das inundações recuaram enquanto os suprimentos de comida diminuem.
O ciclone Kenneth atingiu a província de Cabo Delgado na semana passada, cortando a energia da Escola de Professores do Futuro, danificando 11 edifícios públicos e interditando estradas que a ligam à importante cidade de Pemba.
Como milhares de pessoas da região, Parivos e cerca de 80 internos e funcionários estão ilhados no distrito de Quissanga. "A vida está meio difícil agora", disse ele à Reuters por celular. "No final da semana, a comida talvez acabe."
Quase uma semana depois de o Kenneth chegar com tempestades de maré e ventos de 280 quilômetros por hora, agentes humanitários dizem que muitas áreas remotas e ilhas pequenas ainda esperam por suprimentos.
A tempestade e as chuvas fortes que se seguiram interromperam as comunicações e impediram o voo de aviões e helicópteros. Um voo do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) conseguiu chegar a Quissanga na terça-feira, mas temporais impediram outras incursões, relatou a agência.
Nesta quarta-feira, a PMA enviou sua primeira remessa aérea – que incluiu barras energéticas e suprimentos médicos de outras organizações – à ilha de Ibo, onde 90 por cento das casas foram destruídas.
O governo disse que 41 pessoas morreram em Moçambique, mas esse saldo deve aumentar à medida que as agências humanitárias alcançarem mais áreas.
(Por Shafiek Tassiem em Pemba e Emma Rumney em Johanesburgo)
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