Movimento "Vem pra Rua!" ocupa a Paulista e pede manutenção de prisão em segunda instância
Em São Paulo, grupos de direita e esquerda entram em conflito (na GAZETA DO POVO)
Atos a favor da Lava Jato ocorreram em outras capitais
Ato na Paulista pela prisão em segunda instância (em O Antagonista)
O Vem pra Rua e outros movimentos realizam neste domingo manifestações em várias cidades do país.
Na Avenida Paulista, os manifestantes se reúnem desde as 14h para defender a prisão para condenados em segunda instância.
Manifestantes na Paulista gritam o nome de Paulo Guedes
Manifestações marcaram o domingo no Rio de Janeiro (REUTERS)
Reunido na orla de Copacabana, o movimento Vem pra Rua carioca pediu neste domingo (7) a manutenção das prisões em segunda instância e defendeu a Operação Lava Jato.
No ato do Vem pra Rua, a maioria dos manifestantes vestia verde e amarelo e carregava bandeiras do Brasil. Uma imensa faixa com os dizeres “Lava Jato” foi estendida na pista da Avenida Atlântica, onde ocorreu o protesto.
Mais tarde, também em Copacabana, um ato pediu a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso há um ano, em Curitiba. Após investigação da Lava Jato, o ex-presidente foi condenado em segunda instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP).
Impunidade
O julgamento das prisões após condenação em segunda instância vai ocorrer no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A sessão estava marcada para esta quarta-feira (10), mas foi adiada por tempo indeterminado, a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
“Estamos aqui para defender basicamente o combate à corrupção e a impunidade. A questão da prisão em segunda instância é uma forma de você acabar com a impunidade. Não é possível você ficar anos até prescrever as penas e ninguém ser punido”, afirmou Marise Rodrigues, uma das organizadoras do ato no Rio.
Os manifestantes também defenderam o pacote anticrime apresentado ao Congresso pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o impeachment do ministro Gilmar Mendes, do STF.
Provas
Em outras cidades do país, houve manifestações do Vem pra Rua e protestos contra a prisão de Lula. No Rio de Janeiro, manifestantes disseram que não há provas suficientes para condenar o ex-presidente.
“[O dia de] hoje marca um ano da prisão do presidente Lula. Um ano que consideramos essa prisão como injusta e política. Consideramos que Lula está encarcerado e sequestrado pelas instituições brasileiras”, afirmou Guto Alves, um dos promotores do evento no Rio de Janeiro.
Ato pró-Lava Jato em BH
O Vem pra Rua e outros movimentos realizam neste domingo manifestações em várias cidades do país.
Em Belo Horizonte, os manifestantes se reuniram na Praça da Liberdade.
Ato em Brasília
Manifestantes pró-Lava Jato e em defesa da prisão para condenados em segunda instância também realizaram ato neste domingo em Brasília.
Lula nunca mais
No aniversário de sua prisão, Lula é visto como o maior responsável pela calamidade econômica brasileira.
A segunda maior responsável é a sua criatura, Dilma Rousseff.
Os dados são da pesquisa da XP, divulgada na última sexta-feira:
Bolsonaro ri do Datafolha
Jair Bolsonaro usou o Twitter neste domingo para rir do Datafolha divulgado hoje.
Segundo a pesquisa, os brasileiros acreditam que Dilma Rousseff é mais inteligente do que o presidente.
Manifestantes contra e a favor de Maduro saem às ruas na Venezuela
As ruas de cidades venezuelanas foram tomadas, desde o início da manhã deste sábado (6), por manifestantes a favor do presidente Nicolás Maduro e por protestos da oposição. Em Caracas, o movimento partiu de três pontos diferentes até chegar ao Palácio de Miraflores, sede do governo.
O manifesto de apoio a Maduro foi convocado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). Chavistas defendem paz e o restabelecimento do sistema elétrico que, segundo eles, é vítima de “ataques bestiais do imperialismo ". A Venezuela tem enfrentado uma crise energética há quase um mês, e a situação vem se agravando com o aumento da frequência de apagões e problemas no abastecimento de água.
Em sua conta no Twitter, no fim da manhã, Maduro, que deve falar hoje à população, fez um apelo para que mais pessoas se juntassem ao grupo. “Vamos todos encher com alegria e colorido popular as ruas de Caracas para ratificar o caráter antiimperialista da Venezuela. Juntos, em permanente mobilização, continuemos a defender a paz e a independência nacional. Não há mais interferência!”, afirmou.
Oposição
Manifestações da oposição também ocuparam as ruas da capital. Os protestos ocorreram em diferentes pontos do país, em um movimento pela transparência, liberdade e fim da “usurpação” do poder. No Twitter, Juan Guaidó, autodeclarado presidente da Venezuela e presidente da Assembleia Nacional, destacou que a agenda de protestos incluiria mais de 300 pontos do país, numa Operação da Liberdade “para conseguir a cessação definitiva da usurpação”.
Guaidó teve a imunidade parlamentar suspensa pela Assembleia Nacional Constituinte, ligada ao governo de Nicolás Maduro.
*Com informações da Telesur e da Agência Venezuelana de Notícias (AVN)