Cenário mais otimista, sob Guedes na CCJ e China, reduzem fuga do risco. Dólar cai

Publicado em 03/04/2019 10:33

Outro dia para os negociantes de dólares e ações travarem suas atenções em Brasília, na ida do ministro Paulo Guedes à Câmara. E seguindo as últimas rodadas dos mercados, prevalece o otimismo cauteloso, no qual se alinha também fatores mais firmes fora do Brasil, onde pesa mais as notícias positivas da China.

Nesta quarta (3), ao redor das 10h35, o dólar segue a queda da véspera e recua em torno de 0,30%, a R$ 3,844. A própósito, o Goldman Sachs incui o real entre as moedas mais afetadas por situações externas em 2019 e prevê um dólar a R$ 3,60 em seis meses.

Já o Ibovespa, após os ajustes da terça, quando caíram, estão positivos em torno dos 0,60%, tanto o dia quanto o Futuros.

O ministro da Economia, após conversas aceleradas com partidos e alguns grupos de deputados individualmente, estará na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), para ser sabatinado. Será um teste maior para quando as propostas de reformas da Previdência chegarem à comissão especial que será criada.

Sob o amparo de algumas medidas que serão anunciadas proximamente e que podem ajudar a economia a andar, como simplificação da burocracia das empresas e ações voltadas para o emprego - que passou de 13% no 1º trimestre - os agentes igualmente estão atentos à declaração do presidente Jair Bolsonaro. Disse ele "vamos jogar pesado na reforma".

Da China, a economia global se alivia um pouco mais. Depois de dados mais positivos da produção industrial, agora foi o setor de serviços que surpreendeu, com a maior alta em 14 meses em março. Enquanto no plano bilateral, segue o otimismo de um acordo com os Estados Unidos.

Já da maior economia mundial, estatísticas apontam menos contratações do setor privado no mês passado. E da Zona do Euro, ainda sob o impasse do Brexit, a PMI trouxe redução da atividade também em março, mas ainda com alguma expansão.

Por: Giovanni Lorenzon
Fonte: Notícias Agrícolas

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